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domingo, 19 de fevereiro de 2023

O Carnaval é feriado ou não em Portugal?

Em Portugal, o Carnaval não é um feriado nacional oficial, isto é, não existe um feriado que seja especificamente destinado ao Carnaval em todo o país. No entanto, existem algumas regiões em Portugal onde o Carnaval é uma festa tradicionalmente celebrada e, em algumas dessas regiões, existem feriados locais que coincidem com os dias de Carnaval.

Por exemplo, na terça-feira de Carnaval, algumas cidades e vilas, como Torres Vedras, Loulé e Sesimbra, têm um feriado municipal. Nesses locais, muitas empresas e instituições fecham durante o Carnaval, e as pessoas aproveitam para participar em desfiles de carnaval, festas e outros eventos.

No entanto, em todo o resto do país, os dias de Carnaval são dias normais de trabalho ou escola, e muitas empresas e instituições permanecem abertas.

domingo, 5 de julho de 2015

Há 57 Maravilhas de Portugal que pode visitar sem sair de casa


"Um pai e um filho no Japão, um professor de uma escola mexicana, um viajante curioso, um comerciante à procura de novos destinos. Todos eles poderão descobrir, com um só clique, o Mosteiro dos Jerónimos, a Vila de óbidos, o Castelo de Guimarães, enfim, todos os sítios que fazem deste país verdadeiramente único". Foi assim que Francisco Ruiz Antón, representante da Google em Portugal e Espanha, apresentou o mais recente projeto da gigante tecnológica em Portugal.
A partir desta segunda-feira, em parceria com a Direção-Geral do Património Cultural, a Google vai permitir fazer, através da ferramenta Street View, visitas virtuais a 57 novas Maravilhas de Portugal, naquela que é a maior atualização de sempre em Portugal.
Depois de 62 dias a registar imagens e quase 13 mil quilómetros em deslocações, há 57 novos pontos de atração que podem ser visitados virtualmente, incluindo mosteiros, palácios, jardins, recintos desportivos, parques de cidades, castelos e praias, entre outros.
"Temos visto um crescimento do turismo em Portugal nos últimos anos e temos a certeza de que este tipo de coleções é fundamental na hora de atrair turistas para o país. Portugal tem muita riqueza cultural e de património histórico e foi por isso que o escolhemos para este projeto", justifica ao Dinheiro Vivo Vicky Campetella, responsável de comunicação da Google em Portugal e Espanha.
"Esta é mais uma fase da nossa missão de digitalizar as imagens de lugares históricos e culturais relevantes. Esta é só uma porção do que queremos fazer no futuro. A nossa meta é o céu", diz ainda a responsável. No fim, acrescenta, o objetivo é que as pessoas de todo o mundo possam conhecer o que Portugal tem para oferecer, para que "quando so utilizadores organizarem as suas próximas férias, tenham Portugal no radar".
Nuno Vassallo e Silva, diretor-geral do Património Cultural, diz ao Dinheiro Vivo que este projeto será "um parceiro fundamental para que haja visitas físicas ao país". Com esta parceria, o responsável espera criar "uma interpretação de património que ultrapassa fronteiras, o que também nos interessa, ainda que a nossa missão seja Portugal".
Ao mesmo tempo, diz, a parceria com a Google vai permitir mostrar ao mundo que "Portugal é muito mais do que cinco ou seis locais", convidando "os fluxos de turistas para experiências menos conhecidas".
Os novos pontos de visita estão disponíveis em duas coleções: uma no Google Cultural Institute, que inclui locais como o Palácio Nacional de Sintra ou o Palácio de Queluz, e outra no Street View. As visitas virtuais estão também acessíveis a partir do Google Maps, bastando ao utilizador selecionar o local e clicar no ícone do Street View (pegman).
Estes são os 57 locais que pode visitar virtualmente:
Mosteiros
Mosteiro dos Jerónimos
Mosteiro da Batalha
Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro de São Martinho de Tibães
Palácios
Palácio dos Duques de Bragança
Palácio do Marquês de Pombal
Palácio da Pena
Palácio Nacional de Mafra
Palácio de Monserrate
Palácio Nacional de Sitnra
Palácio Nacional de Queluz
Chalet da Condessa D'Edla
Jardins
Jardim Botânico Tropical de Lisboa
Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
Jardim da Cordoaria
Jardins do Palácio de Cristal
Jardins do Passeio Alegre
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa
Jardim da Estrela
Recintos Desportivos
Estádio da Luz
Estádio Dom Afonso Henriques
Parques de Cidades
Jardins da Quinta da Regaleira
Jardins de Belém e Praça do Império
Parque Oriental da Cidade do Porto
Parque da Cidade de Guimarães
Parque da Cidade de Coimbra
Parque de São Roque
Parque de Santa Cruz
Parque da Bela Vista
Parque das Nações
Parque da Cidade do Porto
Parque dos Poetas
Castelos
Castelo de Guimarães
Castelo de Monsaraz
Castelo de Leiria
Castelo de Silves
Castelo de Marvão
Castelo de São Jorge
Castelo dos Mouros
Sé Catedral de Braga
Ruínas
Citânia de Briteiros
Ruínas de Conímbriga
Ruínas da Cidade Velha de Santa Luzia
Natureza e Vida Selvagem
Oceanário de Lisboa
Zoomarine
Parque Natural da Serra da Estrela
Parque Natural do Alvão
Parque Natural do Douro Internacional
Praias
Praia de São Martinho do Porto
Praia da Nazaré
Praia de Portimão
Praia de Viana do Castelo
Outros
Aldeia Histórica Piodão
Cabo da Roca
Baixa Pombalina
Vila de Óbidos

Fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

Hostel Português entre os mais elegantes da Europa



O jornal The Guardian, nomeou os dez hostels mais elegantes da Europa. E o Blue Boutique Hostel & Suites, no Estoril, integra a lista dos dez melhores.
Com cerca de um ano de existência, o Blue Boutique Hostel & Suites foi reconhecido pelo The Guardian, como um dos mais elegantes hostel da Europa.
Com uma localização privilegiada e vista sobre o Atlântico, o hostel português sobressai pela arquitetura e decoração, alvo de atenção e destaque por parte do jornal, "Este novo hostel obtém pontuações máximas na localização, com vista para o Atlântico no Estoril. Os quartos comuns parecem-se mais com um hotel do que com um hostel, tendo mobiliário elegante e objetos de arte artisticamente espalhadas."
Não é a primeira vez que o hostel obteve grande reconhecimento, à cerca de um mês recebeu o título de "Soberbo", o mais prestigiado prémio do Booking, .
Para além do hostel português também fazem parte da lista o Generator hostels em Paris, o WellnessHostel 4000 na Suiça, o Slo-living em Lyon, o Backstay Hostel Ghent na Bélgica, o Basecamp Bonn na Alemanha, o The Hat em Madrid, o Ecomama em Amesterdão, o Wombat"s em Londres e o Loft na Islândia.Fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

sábado, 31 de janeiro de 2015

Mais de 80% dos portugueses na iminência de sofrer um AVC

Com o aproximar do Dia Nacional do Doente Coronário, a 14 de Fevereiro, altura em que se celebra também o Dia dos Namorados, a Associação Nacional AVC alerta para a importância de cuidar do coração daqueles que amamos e alterar para comportamentos que estão na origem da maior parte dos acidentes vasculares cerebrais (AVC); uma doença que coloca em risco 85% da população portuguesa.

As doenças cardiovasculares continuam a ser a maior causa de mortalidade em Portugal. Em 2012, registaram-se 23.000 mortes provocadas por este tipo de patologias, das quais 16.000 foram causadas por acidente vascular cerebral. De acordo com os estudos mais recentes, seis portugueses sofrem um AVC por hora, resultando em duas a três mortes. 
«Adoptar uma alimentação saudável, com consumo de frutas, vegetais, redução de sal e gorduras, praticar exercício físico e alterar rotinas diárias – usar as escadas em vez do elevador, por exemplo – e deixar de fumar, visto que parar de fumar pode cortar os riscos de AVC pela metade», explica Diogo Valadas, director técnico da Associação Nacional AVC. 
Além dos factores de risco que podem ser reduzidos com a mudança de hábitos é crucial prestar atenção a situações que não dependem da alteração de comportamentos. Existem pessoas com maior probabilidade de sofrer AVC do que outras, como os idosos, pessoas com histórico familiar de ocorrência de AVC, homens com menos de 75 anos e indivíduos com doença coronária e diabetes. 
No âmbito das doenças cardiovasculares e tendo em conta o objetivo da associação, cujo foco é o apoio aos doentes que sofreram um AVC, a instituição pretende integrar o Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares, um dos projectos de saúde prioritários da Direcção-Geral da Saúde (DGS), assumindo o papel de entidade representante de famílias vítimas de AVC.
Um AVC surge quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido. O sangue leva nutrientes essenciais e oxigénio para o cérebro. Sem o fornecimento de sangue, as células cerebrais podem ficar danificadas, impossibilitando-as de cumprir a sua função.

O cérebro controla tudo que o corpo faz, por isso, uma lesão no cérebro afetará as funções corporais. Por exemplo, se um AVC danificar a parte do cérebro que controla o movimento dos membros, ficaremos com essa função alterada.

A doença é repentina e os efeitos no corpo são imediatos. Os sintomas incluem:
• Dormência, fraqueza ou paralisia de um lado do corpo (pode ser um braço, perna ou parte inferior da pálpebra descaídos, ou a boca torta e salivante).
• Fala arrastada ou dificuldade em encontrar palavras ou discurso compreensível.
• Visão subitamente enublada ou perda de visão.
• Confusão ou instabilidade.
• Forte dor de cabeça.

Use um teste simples que o pode ajudar a reconhecer se uma pessoa teve um AVC:
- Fraqueza Facial: a pessoa pode sorrir? Tem a sua boca ou um olho caído?
- Fraqueza no braço: a pessoa consegue levantar os braços?
- Problemas de expressão: a pessoa consegue falar com clareza e entender o que lhe dizem?
 
Se reconhecer algum destes sinais, ligue o 112 imediatamente.Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Portugal está gordo: 4,5 milhões têm excesso de peso

Consumo excessivo de calorias, de carne e de sal, maus hábitos que se ganham logo na infância, como o consumo exagerado de refrigerantes – o relatório Portugal Alimentação Saudável em números 2014traça um quadro preocupante de uma população a perder anos de vida saudável por causa da forma como se alimenta.

Um milhão de obesos, 3,5 milhões de pré-obesos – o mais recente retrato da forma como os portugueses se alimentam mostra um país em que mais de metade da população adulta sofre de excesso de peso, e em que os maus hábitos alimentares começam muito cedo, consolidando-se à medida que a criança cresce.
O relatório “Portugal – Alimentação Saudável em números 2014”, do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direcção-Geral da Saúde, revela hábitos ainda muito distantes do que se considera ser uma alimentação saudável. Cada português adulto tem disponíveis por dia, em média, 3963 calorias – quase o dobro do que é aconselhável (entre as 2000 e as 2500 calorias) foi revelado esta quinta-feira na apresentação oficial do documento, em Lisboa.
O consumo de carne continua a ser excessivo (embora se esteja a verificar uma substituição das carnes de bovino e suíno pelas de aves), assim como o de sal, ao contrário do consumo de hortícolas e fruta, abaixo do recomendado. Só no grupo dos “cereais, raízes e tubérculos” e no dos “lacticínios” é que os portugueses se aproximam do padrão alimentar recomendado. Soma-se a estes dados, um consumo insuficiente de leguminosas secas, e excessivo de óleos e gorduras.
O relatório lembra que o consumo inadequado de frutas e hortícolas é determinante para doenças não transmissíveis como as cardiovasculares e alguns tipos de cancro, e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de 400 gramas de frutas e hortícolas, o que equivale a cinco porções diárias.
Neste momento, e com os dados disponíveis – que são das instituições nacionais que recolhem estatística, dado que o último Inquérito Alimentar Nacional é de 1980 – não se consegue ainda avaliar o efeito da crise económica nos consumos das famílias. O mais provável é que as mudanças ocorram dentro da mesma categoria de alimentos, ou seja, em vez se substituir carne por leguminosas, a opção é por uma carne mais barata.
De pequenino…
É nos primeiros anos de vida que os maus hábitos alimentares começam, mostra ainda o relatório. Em primeiro lugar, nota-se uma “baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo aos 4 e 6 meses de idade, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde”.
No grupo até aos quatro anos de idade regista-se um “consumo frequente de fruta, sopas e produtos hortícolas” – 92% consome sopa pelo menos uma vez por dia, e 86% consome diariamente fruta fresca. Estes são números positivos. Mas vêm acompanhados de um dado negativo: “Mais de metade das crianças (52%) consome refrigerantes e néctares (colas, refrigerantes gaseificados, refrigerantes sem gás, ice tea e néctares) diariamente.” Além disso, 65% consome bolos e doces pelo menos uma vez por dia, e 73% consome snacks salgados (pizza, hamburger, batatas fritas e outros snacks de pacote) entre uma a quatro vezes por semana.
Outro dado importante é o que indica que os (maus) hábitos instalam-se facilmente: “As crianças que aos 2 anos consumiam mais refrigerantes, snacks, bolos e doces eram as que mais consumiam estes alimentos aos 4 anos de idade. O consumo diário de qualquer um destes grupos de alimentos é de 32% aos 2 anos, e de 96% aos 4 anos.”
Um dos problemas do consumo daquele tipo de snacks é a quantidade de sal que é ingerida com eles. Neste ponto, os números não deixam dúvidas: “Verifica-se uma ingestão de sódio acima do nível máximo tolerado em praticamente todas as crianças observadas (99%).” Estas conclusões têm como base um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e levam os responsáveis do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável a alertar para a “necessidade urgente de intervir a nível populacional”.
No entanto, quando se observa mais em detalhe o quadro que mostra o contributo dos alimentos para a ingestão diária de sódio percebe-se que o principal responsável é a sopa de legumes, seguida pelos lacticínios. Os “doces e pastéis” contribuem com 6% e os snacks salgados com 1,1%. No que diz respeito à ingestão de açúcar, são os lacticínios a maior fonte (41,2%), seguidos pela fruta (21,1%).
Há um dado que aponta para uma evolução positiva – o crescimento da obesidade infantil tem vindo a estabilizar. Os autores do relatório sublinham, no entanto, que este dado “necessita de confirmação futura”.
Dieta Mediterrânica ainda distante
Além das crianças, o relatório dedica uma atenção especial a outro grupo vulnerável, o dos idosos. Também entre estes se nota uma “elevada prevalência da obesidade (51,7%)”, ao mesmo tempo que se identificam 2,1% de idosos desnutridos e 31,8% em risco de desnutrição. São dados inéditos, que não cobrem a totalidade do país, mas que “parecem indicar uma situação alimentar e nutricional de elevado risco nas populações mais idosas”. Defende-se, por isso, “a necessidade de monitorizar o estado nutricional [desta população] e de tentar prevenir estas situações a montante, nos locais onde estas pessoas permanecem regularmente.”
Apesar de a Dieta Mediterrânica ter sido inscrita há um ano como património da Humanidade, tudo indica que os portugueses ainda estão distantes deste padrão alimentar com reconhecidos benefícios para a saúde. “Este conceito e as suas vantagens são ainda pouco reconhecidos pela população portuguesa”, reconhece o relatório. No entanto, os autores esperam que o reconhecimento pela UNESCO possa “servir como catalisador para que Portugal assuma as suas tradições alimentares mediterrânicas de uma forma estruturada nas suas políticas públicas” e em áreas que vão da restauração pública ao turismo, à educação e à cultura.
Esta necessidade de maior coordenação entre organismos do Estado é referida noutros pontos do documento, que defende que “os serviços de saúde devem estar melhor preparados para trabalhar de forma integrada com outros sectores, nomeadamente dos Serviços Sociais ou da Agricultura, cruciais mas que ainda estão pouco articulados com a saúde na promoção de hábitos alimentares saudáveis.”
Lidar com estas questões é uma prioridade nacional não apenas porque há um “impacto crescente dos doentes obesos nos serviços de saúde”, mas porque uma má alimentação significa uma vida pior, e possivelmente mais curta – tanto para os homens como para as mulheres “os hábitos alimentares inadequados constituem o primeiro factor de risco de perda de anos de vida.” 
      Fonte:http://www.publico.pt/s

sábado, 27 de julho de 2013

Salários e educação podem ser a causa da baixa estatura dos portugueses

Os portugueses ficaram para trás da Europa, em termos de estatura, desde o século XIX, facto que um novo trabalho académico atribui à fraca evolução dos salários reais e falta de investimento em educação.
Os investigadores responsáveis pelo estudo, entre os quais Jaime Reis do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, recorreram às informações disponíveis acerca dos recrutas militares em Portugal desde o século XVIII para os comparar aos restantes países europeus.
"Portugal mantém-se dentro da faixa europeia até meados do século XIX, acompanha os movimentos da Europa. Quando Portugal começa a divergir é à volta de meados do século XIX e não cresce quando as outras regiões estão a crescer e esse 'gap' nunca será fechado, praticamente até aos dias de hoje", explicou à Lusa Jaime Reis.
No artigo publicado em Maio na revista académica Economic History Review e assinado com dois investigadores alemães, os autores concluem que o "atraso na formação de capital humano foi o principal factor no impedimento de quaisquer melhorias dos padrões de vida biológicos em Portugal".
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) define capital humano como "algo que abrange uma mistura de talentos e habilidades individuais inatos, bem como as competências e as aprendizagens adquiridas pela educação e pela capacitação".
Jaime Reis sublinha que "Portugal no século XIX tem muito pouca variação no salário real e, portanto, a estatura não cresce", ressalvando que há diversas variáveis em funcionamento ao mesmo tempo, desde as condições socioeconómicas ao crescimento urbano dos países.
O académico lembra que o trabalho pretende contribuir para responder à pergunta "Porque é que Portugal é um país atrasado?", ainda que não se pretenda explicar "porque é que o salário real português é mais baixo do que nos outros países", mas sim constatar que esse desnível "se traduziu em custos para a população".
O investigador do Instituto de Ciências Sociais lembra que a estatura de um indivíduo é definida "20 anos antes da medida", ou seja, é determinada "pela experiência nutricional no princípio da vida", pelo que, quando a pessoa "chega aos 20 as condições podem mudar, mas ele já não vai mudar de estatura", o mesmo se passando com o capital humano.
O artigo argumenta que "os preços relativos das proteínas e o ambiente das doenças não tiveram um impacto estatisticamente significativo", mas que, por outro lado, o atraso na formação de capital humano foi "claramente importante", e uma vez que "a dependência de escolhas educativas implica que o capital humano se recria, os efeitos foram de longo prazo".

Fonte: Sol