domingo, 28 de julho de 2013

Beber café pode diminuir o risco de suicídio

Beber várias xícaras de café por dia parece reduzir o risco de suicídio em homens e mulheres em cerca de 50 por cento, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Escola Harvard de Saúde Pública (HSPH). O estudo foi publicado online em 02 de julho no World Journal of Biological Psychiatry .
"Ao contrário de investigações anteriores, que foram capazes de avaliar associação entre consumo de cafeína e não bebidas com cafeína , e identificar a cafeína como o mais provável candidato de qualquer suposto efeito protetor do café ", disse o pesquisador Michel Lucas, bolseiro de investigação no Departamento de de Nutrição da HSPH.
Os autores revisaram dados de três grandes estudos americanos e descobriu que o risco de suicídio para os adultos que beberam 2-4 xícaras de café por dia foi de cerca de metade dos que beberam café descafeinado ou muito pouco ou nenhum café.
A cafeína não só estimula o sistema nervoso central , mas podem agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de certos neurotransmissores no cérebro , incluindo a serotonina, dopamina e noradrenalina. Isso poderia explicar o menor risco de depressão entre os bebedores de café que haviam sido encontrados nos últimos estudos epidemiológicos , disseram os pesquisadores.
No novo estudo, os pesquisadores examinaram dados de 43.599 homens matriculados no Health Professionals Follow-Up Study (HPFS) (1988-2008), 73.820 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras (NHS) (1992-2008), e 91.005 mulheres em Estudo de Saúde das Enfermeiras II (NHSII) (1993-2007). Cafeína, café, descafeinado e consumo de café foi avaliada a cada quatro anos por meio de questionários. O consumo de cafeína foi calculado a partir do café e de outras fontes, incluindo chá, cafeína, refrigerantes e chocolate. No entanto, o café era a principal fonte de cafeína, 80 por cento para o NHS, 71 por cento para o NHS II, e 79 por cento para HPFS. Entre os participantes dos três estudos, houve 277 mortes por suicídio.
Apesar dos resultados, os autores não recomendam que os adultos deprimidos aumentar o consumo de cafeína , porque a maioria dos indivíduos ajustar sua ingestão de cafeína para um nível óptimo para eles e um aumento pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis. "No geral, nossos resultados sugerem que há pouco benefício adicional para o consumo acima de duas a três xícaras / dia ou 400 mg de cafeína / dia", escreveram os autores.
Os pesquisadores não observaram nenhuma grande diferença no risco entre aqueles que bebiam duas a três xícaras de café por dia e aqueles que tiveram quatro ou mais xícaras por dia, provavelmente devido ao pequeno número de casos de suicídio nessas categorias. No entanto, em um estudo de coffee-depressão HSPH anterior, publicada em Medicina Interna JAMA, os pesquisadores observaram um efeito máximo entre aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras por dia. Um grande estudo finlandês mostrou um maior risco de suicídio entre pessoas que bebem oito ou nove copos por dia. Poucos participantes dos dois estudos HSPH bebeu grandes quantidades de café, de modo que os estudos não abordar o impacto de seis ou mais xícaras de café por dia.

Outros pesquisadores HSPH participantes do estudo incluiu o autor sênior Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição; Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição e Fredrick John Stare Professor de Epidemiologia e Nutrição e Research Associates Eilis O'Reilly e An Pan. Pan agora trabalha na Universidade Nacional de Cingapura.

Fonte: medicalxpress.

sábado, 27 de julho de 2013

Salários e educação podem ser a causa da baixa estatura dos portugueses

Os portugueses ficaram para trás da Europa, em termos de estatura, desde o século XIX, facto que um novo trabalho académico atribui à fraca evolução dos salários reais e falta de investimento em educação.
Os investigadores responsáveis pelo estudo, entre os quais Jaime Reis do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, recorreram às informações disponíveis acerca dos recrutas militares em Portugal desde o século XVIII para os comparar aos restantes países europeus.
"Portugal mantém-se dentro da faixa europeia até meados do século XIX, acompanha os movimentos da Europa. Quando Portugal começa a divergir é à volta de meados do século XIX e não cresce quando as outras regiões estão a crescer e esse 'gap' nunca será fechado, praticamente até aos dias de hoje", explicou à Lusa Jaime Reis.
No artigo publicado em Maio na revista académica Economic History Review e assinado com dois investigadores alemães, os autores concluem que o "atraso na formação de capital humano foi o principal factor no impedimento de quaisquer melhorias dos padrões de vida biológicos em Portugal".
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) define capital humano como "algo que abrange uma mistura de talentos e habilidades individuais inatos, bem como as competências e as aprendizagens adquiridas pela educação e pela capacitação".
Jaime Reis sublinha que "Portugal no século XIX tem muito pouca variação no salário real e, portanto, a estatura não cresce", ressalvando que há diversas variáveis em funcionamento ao mesmo tempo, desde as condições socioeconómicas ao crescimento urbano dos países.
O académico lembra que o trabalho pretende contribuir para responder à pergunta "Porque é que Portugal é um país atrasado?", ainda que não se pretenda explicar "porque é que o salário real português é mais baixo do que nos outros países", mas sim constatar que esse desnível "se traduziu em custos para a população".
O investigador do Instituto de Ciências Sociais lembra que a estatura de um indivíduo é definida "20 anos antes da medida", ou seja, é determinada "pela experiência nutricional no princípio da vida", pelo que, quando a pessoa "chega aos 20 as condições podem mudar, mas ele já não vai mudar de estatura", o mesmo se passando com o capital humano.
O artigo argumenta que "os preços relativos das proteínas e o ambiente das doenças não tiveram um impacto estatisticamente significativo", mas que, por outro lado, o atraso na formação de capital humano foi "claramente importante", e uma vez que "a dependência de escolhas educativas implica que o capital humano se recria, os efeitos foram de longo prazo".

Fonte: Sol

sábado, 20 de julho de 2013

Café faz bem ou mal à saúde? Confira mitos e verdades sobre esta bebida

Quem resiste àquele cheirinho de café de manhãzinha ou no meio da tarde? Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está no topo das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros, mas no mundo todo. Além de saborosa e popular, a bebida também é controversa: afinal, o café faz bem ou faz mal para a saúde?

O café não é considerado uma das paixões nacionais à toa. Ele apresenta números bem impressionantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Café de 2012, cerca de 97% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem café diariamente. Outro levantamento, do Instituto Brasileiro do Café, mostra que no país são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano. 

Apesar de ser uma das bebidas mais populares, ainda existem muitas controvérsias acerca do café. Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.

No entanto, a maioria dos pesquisadores parece concordar que o limite entre os benefícios e os prejuízos da bebida é a quantidade consumida e o modo de preparo.

"Tudo que é consumido em excesso pode fazer mal. O café pode trazer efeitos negativos em algumas pessoas, como ansiedade, dor de cabeça, insônia e até mesmo irritabilidade", explica a nutricionista Andressa Barbosa, coordenadora do programa de Educação Nutricional Viva Melhor da Risa Restaurantes Empresariais.

A forma como o café é preparado também faz diferença na saúde. Dois conhecidos elementos químicos dos grãos do café, o cafestol e o caveol, elevam os níveis de colesterol no sangue. "A água quente utilizada para o preparo remove dos grãos algumas dessas substâncias gordurosas que contribuem para o aumento do colesterol sanguíneo. Os filtros de papel ajudam a reter o restante dessas substâncias, mas o coador de pano não", afirma Tatiane Muniz de Oliveira, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Além disso, o café não deve ser muito torrado – quando o grão é submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, ele perde suas substâncias benéficas ao organismo. Por isso é melhor optar por pós de cor marrom mais clara (cor de chocolate) do que os mais escuros.

Cafeína
O componente mais conhecido do café é a cafeína. No entanto, ela é apenas uma pequena parte da composição do café: um grão tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Além disso, a bebida não é o única alimento que contém cafeína.

"Existem outros produtos ricos em cafeína, como os refrigerantes à base de cola, chás gelados e chocolates. Sua ingestão também deve ser moderada, não sendo recomendado um consumo maior que 2,5 mg de cafeína por quilo de peso ao dia. Ou seja, se uma pessoa pesa 60 kg, o máximo de cafeína que deve consumir é 150 mg, o que equivale a duas ou três xícaras de café coado", alerta Oliveira.

Por muito tempo, a cafeína foi vista como uma substância que traria malefícios à saúde. Isso porque, quando consumida em altas doses (mais de 500 mg - cerca de quatro xícaras grandes por dia), pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tremores e diarreia.

A cafeína também aumenta a eliminação de cálcio e compete com a vitamina C e o ferro, podendo anular esses nutrientes. Por isso, quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos ou gástricos, e pessoas com osteoporose devem ter cautela ao ingerir a bebida.

"Gestantes também devem ter cuidado e consumir a cafeína com moderação, pois quando consumida em excesso a cafeína pode levar a abortos", diz Oliveira.

Estudos recentes, porém, vêm mostrando que a cafeína não é tão má assim. Em doses moderadas, pode até mesmo trazer benefícios para o organismo, como diminuir a sensação de fadiga e sonolência, aumentar a capacidade de processamento mental e aumentar a irrigação coronária, além de exercer uma função de vasoconstrição do sistema vascular cerebral.

Além disso, a cafeína também tem características analgésicas, agindo na inibição da ação de uma enzima chamada fosfodiesterase, envolvida no processo doloroso. Por isso são vários os medicamentos que a colocam como ingrediente em suas formulações – especialmente os para dor de cabeça.

"A cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça; por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça", diz Barbosa.

Mocinho ou bandido?

Mas não é só de cafeína que o café é composto. A fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.

"Estudos sugerem que a cafeína pode ajudar a prevenir doenças metabólicas, como diabetes, diminuir o risco de doenças como parkinson, alzheimer, cirrose e cálculos da vesícula biliar, combater os radicais livres, além de favorecer a oxidação de lipídeos, ou seja, a queima de gordura", aponta Oliveira.

Além disso, o café possui potentes antagonistas opioides (o ácido clorogênico e quinídeo), substâncias que agem bloqueando os receptores opioides, impedindo-os de atuar. Com isso, reduzem a necessidade de opioides naturais, como a endorfina (conhecida como o hormônio do prazer), e também dos artificiais, como morfina, heroína e codeína.

Por isso alguns estudos apontam que o café pode ajudar no tratamento da depressão, além do alcoolismo e da dependência química de drogas.

E não é só: o café também contribuiria para diminuir o risco de insuficiência cardíaca. Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no ano passado no periódico Circulation: Heart Failure, da Associação Americana do Coração, demonstrou que o consumo de quatro xícaras pequenas de café por dia diminui em até 11% as chances de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca.

"Isso porque ele favorece o controle dos níveis de colesterol no sangue, pois diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), que é capaz de causar inflamação nas artérias. Além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana", explica Barbosa.

Na dose certa

Mas a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Por isso é bom consumir o café moderadamente. Exagerar na dose pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.

A FDA (Food and Drug Administration), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, classifica a cafeína como uma substância segura, que não implica riscos para a saúde, desde que consumida moderadamente.

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, a entidade alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra.

Fonte: noticias.uol

terça-feira, 9 de julho de 2013

Pessoas comem mais quando estão felizes do que tristes, diz estudo

Sentimentos negativos, como solidão e ansiedade, são normalmente relacionados a comer mais. Mas, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, as pessoas exageram na ingestão de alimentos quanto estão felizes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Para chegar à conclusão, 87 estudantes assistiram a cenas de filmes e programas de TV que provocam sentimentos positivos, neutros e negativos. Depois, receberam quitutes. Os classificados como consumidores emocionais - 75% das pessoas comem de acordo com o humor - por meio de testes psicológicos ingeriram mais calorias após cenas felizes do que tristes. 
“Quando nos sentimos para baixo ou entediados, os alimentos nos dão serotonina, que pode levantar o nosso humor temporariamente”, disse a psicóloga Christy Fergusson. “Quando estamos relaxados e felizes, não ficamos obcecados com calorias, nos livramos dos pensamentos culturais do que devemos ou não comer, e comemos porque é uma grande fonte de prazer”, completou. 

Fonte: Terra

Como combater o ciúme

Se é você a ciumenta:
- Reconheça que sente ciúme, sem negar ou escamotear a natureza perturbadora dessa experiência emocional.
- Comunique os seus sentimentos ao seu parceiro, indicando objectivamente as condutas que lhe provocam ciúme. Mas cuidado, não o submeta a uma pressão excessiva e nem pense em fazer ameaças ou agressões físicas.
- Depois desta conversa, o ciumento deve apurar o que se passa na realidade e escorraçar os pensamentos irracionais que eventualmente esteja a alimentar.
- Entretanto, deverá começar a ter mais cuidado na sua relação e avaliar atentamente a sua conduta face ao outro, para verificar se o ciúme foi consistentemente superado.
- Reflicta sobre a sua auto-estima, a segurança de si mesmo, a sua autoconfiança e a sua capacidade de auto-aceitação.
- E por último: fortaleça o diálogo autêntico, a confiança e o contacto psicológico íntimo; estes são os verdadeiros antídotos contra o ciúme.
Se é o seu parceiro que é ciumento:
-Acolha e compreenda este sentimento, mesmo que o considere destituído de fundamento e injusto para si.
- Não grite, não faça chacota nem o recrimine. Peça-lhe que lhe especifique quais os seus comportamentos que lhe provocam ciúme e leve-o a partilhar dúvidas, para que possam debatê-las e clarificá-las.
- Resista à eventual pressão para que abdique de situações que ele considera que podem facilitar a infidelidade. Ao abdicar da sua vida normal isto será interpretado como uma confissão tácita e reforçará as suspeitas do ciumento, em vez de dissipá-las. O corolário será o recrudescimento dos interrogatórios, da possessividade e do controlo asfixiante.
- Converse abertamente com o seu companheiro e faça-o analisar a realidade dos factos, para que os confronte com a percepção que tem dos mesmos. Incentive-o, ainda, a reflectir sobre as causas do ciúme que possam residir nele e não no seu comportamento.
- Não se acanhe e explique-lhe o que sente, sempre que for acusada ou espiada, para desmontar suspeitas infundadas ou fantasias delirantes.
- Faça-o tomar consciência do paradoxo que é duvidar de si e, ainda assim, dizer que a ama.
E se todas estas técnicas falharem, e mesmo assim ainda o ama, recorra a ajuda terapêutica, porque o ciúme pode minar a relação e torná-la verdadeiramente inviável.


Fonte: Revista Ativa

Estudo sugere que dormir tarde pode afetar aprendizado das crianças

Pesquisadores britânicos concluíram em uma pesquisa que dormir muito tarde e a falta de rotina na hora de dormir pode prejudicar a capacidade de aprendizado das crianças.

O estudo, divulgado na publicação científica "Epidemiology e Community Health", relacionou o padrão de sono à capacidade intelectual com base em um levantamento feito com mais 11 mil crianças hoje com sete anos.

As crianças que não tinham hora para dormir, ou que iam dormir depois das 21h, apresentaram resultados mais fracos em testes.

Segundo os autores do estudo, isso acontece porque poucas horas de sono podem afetar os ritmos naturais do corpo, dessa forma prejudicando a forma como o cérebro assimila novas informações.

Cumulativo

Foram reunidos dados das crianças pesquisadas nas idades de três, cinco e sete anos. O estudo tinha como objetivo avaliar o nível de aprendizado das crianças, e entender se existe realmente uma relação entre aprendizado e os hábitos de sono.

O estudo mostrou que a falta de regularidade na hora de dormir era mais comum nas crianças com três anos, onde uma em cinco crianças ia dormir em horários variados.

Quando completaram sete anos, mais da metade das crianças passaram a ter um horário regular para dormir, entre 19h30 e 20h30.

Em geral, as crianças que nunca tiveram hora para dormir apresentaram maior tendência a ter resultados mais fracos que seus colegas nos testes de leitura, matemática e também percepção espacial.

O impacto foi mais evidente na primeira infância (de zero a três anos) de meninas do que de meninos, e aparentou ser cumulativo.

Fatores familiares

Os pesquisadores, liderados pela professora Amanda Sacker, do University College de Londres, dizem que a falta de regularidade na hora de dormir possa ser um reflexo de configurações familiares caóticas, e que talvez seja isso, e não o sono interrompido, que tenha um impacto sobre o desempenho cognitivo das crianças.

"Tentamos levar essas coisas em consideração", disse Sacker.

O estudo mostrou que as crianças que dormiam tarde, e não tinham hora para dormir, vinham com mais frequência de classes socias mais desfavorecidas, não escutavam histórias antes de dormir, e, em geral, assistiam mais televisão - muitas vezes em seu próprio quarto.

Mas, mesmo levando em conta esses fatores, a relação entre o fraco desempenho intelectual e a falta de regularidade na hora de dormir ainda foi considerada significativa, de acordo com os cientistas.

"A mensagem que devemos levar para casa é que a rotina é realmente importante para as crianças," disse Sacker. "O melhor é estabelecer uma boa rotina para a hora de dormir desde cedo, mas nunca é tarde demais para começar."

Por outro lado, Sacker diz que não existe prova que colocar a criança para dormir antes das 19h30 faz com que sua capacidade de raciocínio possa melhorar.

O médico Robert Scott-Jupp, do Royal College of Paediatrics and Child Health de Londres , disse que "à primeira vista, esta pesquisa parece sugerir que dormir pouco torna as crianças menos inteligentes, no entanto, é claramente mais complicado do que isso."

"Embora seja provável que os fatores sociais e biológicos do desenvolvimento do cérebro estejam inter-relacionados de forma complexa, na minha opinião, para que crianças em idade escolar tenham o seu melhor desempenho, todos elas devem, independentemente da sua origem, ter uma boa noite de sono," analisou.

Fonte: noticias.uol

domingo, 7 de julho de 2013

Desgostos de amor fazem mal à saúde

O mundo parece desmoronar e o seu organismo também. As separações podem doer mais do que só na alma. Saiba porquê.

SISTEMA IMUNITÁRIO - Defesas em baixo

Os choques emocionais abalam a capacidade de o nosso organismo se proteger de vírus, bactérias e outras agressões. Existe até uma disciplina médica, a psiconeuro-imunologia, que estuda as relações entre o sistema imunológico, o comportamento e o funcionamento cerebral. Não se admire se tiver um episódio de herpes labial depois de anos em que não deu sinais de vida. Estudos científicos associam episódios de stresse emocional – que pode acontecer depois de um divórcio ou de uma rutura afetiva dolorosa – a uma maior vulnerabilidade ao vírus da gripe.
A cientista Janice Kiecolt-Glaser, com meia dúzia de outros colegas, publicou várias pesquisas, entre 1987 e 1993, em que concluía que quando de uma separação, ou em fases de mal-estar das relações, os sistemas imunitários enfraquecem porque há uma menor proliferação de linfócitos e células NK (natural killers ou assassinos naturais, os ‘agentes secretos’ que matam os agressores). O risco de contrair vários tipos de infeção cresce.

HORMONAS - Alta tensão e dores de cabeça
Estas emoções fortes podem fazer com que as hormonas que o nosso corpo produz como reação ao stresse – como a epinefrina ou o cortisol, que nos preparam  para reagir fisicamente a situações de perigo – fiquem desreguladas e afetem a nossa saúde. Uma das consequências pode ser o aumento da tensão arterial. Outra é o acréscimo de dores de cabeça. Situações de stresse emocional continuado podem levar a rigidez muscular, que desencadeia a sensação de músculos doridos e tensos.
CÉREBRO - Dor no corpo e na mente

Sempre que o beijava ou faziam amor como se não houvesse amanhã, o seu cérebro produzia uma quantidade de neurotransmissores, como a oxitocina ou dopamina, responsáveis por sensações de prazer, satisfação e união. Numa separação dolorosa, esses níveis descem, deixando-a muito mais vulnerável à ação das hormonas do stresse.
O sono e o apetite, controlados pelo cérebro, também sofrem alterações. Se não conseguir pregar olho não se admire, mas isso vai deixá-la mais cansada. Psiquiatras da Universidade do Michigan concluíram que o que dói na alma também pode doer no corpo, num surpreendente estudo publicado na revista ‘Proceedings of National Academy of Sciences’. Observaram que mostrar uma foto do ex-namorado/a – de quem se tinham separado nos últimos seis meses – aos 40 sujeitos da experiência equivalia a uma sensação de dor por queimadura no antebraço. Foi tudo medido por exames de ressonância magnética, que indicaram que a rejeição emocional ativa zonas do cérebro responsáveis por sinalizar a dor física, como o córtex somatossensorial e a ínsula dorsal posterior.
SISTEMA GÁSTRICO - Estômago às voltas

O seu sistema nervoso está em hora de ponta e os sinais que envia ordenam ao estômago que abrande a digestão. O resultado pode vir na forma de dores de estômago, perturbações gastrointestinais e até perda de apetite – abra uma exceção para os efeitos antidepressivos do chocolate preto.
PELE E CABELOS - Tristeza que cansa a beleza

Uma das principais reações da pele ao stresse é o aumento das secreções sebáceas. Poros entupidos e mais irritações de pele, ou até acne, são a forma de ela manifestar o que lhe vai por dentro – angústia, ansiedade e aquele sentimento de perda. A pele, como primeira barreira de defesa do organismo contra agressões, também perde parte das suas funções imunitárias – sim, isto anda mesmo tudo ligado.
Uma temporada de tristeza e stresse emocional pode também influir diretamente no ciclo de crescimento do seu cabelo. É comum começar a perder mais – chama-se a esse processo eflúvio telógeno, em que o cabelo cai quando ‘empurrado’ por um novo pelo a crescer no folículo. Mas só três meses (em média) depois do evento que causou o stresse emocional – que é como quem diz, a separação – é que a queda de cabelo se manifestará. Não se preocupe, voltará tudo ao normal numa questão de poucos meses.
CORAÇÃO - A síndrome do coração partido
Em casos extremos, como o luto por um companheiro recém-falecido, o coração pode dar mesmo sintomas de estar a falhar. Os cardiologistas chamam-lhe cardiomiopatia de Takotsubo ou cardiomiopatia por stresse. Os sintomas, explicam os especialistas da Mayo Clinic, incluem fortes dores no peito, falta de ar, fraqueza generalizada, ritmo cardíaco irregular e podem até dar a sensação de que se está a ter um ataque cardíaco. Em causa estará uma reação negativa ao aumento vertiginoso de hormonas do stresse, como a adrenalina, que provocam um estreitamento nas artérias que ligam ao coração e o sangue não é bombeado de forma eficiente.
A boa notícia é que a situação é reversível: ao fim de uma semana tudo volta ao normal. Ainda assim, os especialistas aconselham que, por uma questão de precaução, os sintomas sejam levados a sério e se chame a emergência médica. São raros os casos em que chega a ser fatal ou que deixe sequelas, como passar a ter um ritmo cardíaco irregula
A cardiomiopatia por stresse é mais vulgar em mulheres, dizem as estatísticas da Mayo Clinic, sobretudo com mais de 50 anos. E tem sido observado em vítimas de violência doméstica.




Fonte: Revista Ativa

sábado, 6 de julho de 2013

A verdade da mentira

Quase todos mentimos - uns mais do que outros - mas nem todas as petas ficam para a história. Um relato verídico sobre grandes e pequenos mentirosos da Humanidade.

Quase todos os seres humanos mentem pelo menos uma vez na vida... por mais honestos que sejam: para evitarem confrontos, não ferirem sentimentos, salvarem a pele, descartarem-se de responsabilidades ou conseguirem o que querem. É mais forte que nós. Susan Shapiro Barash, autora de ‘Little White Lies, Deep Dark Secrets’, afirma que 80% das mulheres contam meias verdades inocentes ou 'mentiras brancas' e que 75% já mentiu a alguém por causa de dinheiro.
De pequenino se torce o pepino
Aprendemos a usar o engano a nosso favor ainda em bebés, geralmente para testarmos a capacidade de conseguirmos o que queremos. Depois, mentimos para salvar a pele e a reputação – ‘Não fui eu, foi a minha irmã!’ –, para exercitarmos a imaginação, porque desejamos muito algo que não temos –‘Lá em casa, somos cinco irmãos!’ – ou até por falta de atenção. Até que percebemos que afinal a mentira tem perna curta e não compensa nem vai tornar-nos mais populares.
Um estudo de 2001, do Instituto de Estudos da Criança, na Universidade de Toronto, pesquisou 1200 crianças e jovens dos 2 aos 17 anos. E descobriu que aos 2 anos apenas 20% são capazes de mentir, mas que aos 4 anos a percentagem sobe para 90%. Pode parecer um processo simples, mas para uma criança de 3 ou 4 anos mentir implica um salto criativo – reconhecer a verdade, inventar uma versão alternativa coerente, pôr-se no lugar do outro e do que este está a pensar. “Se apanhar o seu filho de 3 anos numa mentira bem contada, não deixe de se sentir impressionado”, escreve o autor Ian Leslie em 'Mentirosos Natos' (Texto Editora).
Mas os pais também mentem aos filhos, tudo em nome da pedagogia. A mentira mais comum por parte dos pais é a ameaça de abandonarem os filhos na rua se estes não se comportarem bem, seguida de perto do nosso bem conhecido ‘Hoje não trouxe dinheiro suficiente, compro-te esse brinquedo noutro dia’. Foi a conclusão de uma pesquisa conjunta das Universidades da Califórnia (EUA), Zhejiang Normal (China) e de Toronto (Canadá), publicada em janeiro deste ano no 'International Journal of Psychology', que estudou mais de 200 famílias na China e EUA.


Como detetar um mentiroso?
Em quase todas as culturas o estereótipo do mentiroso é o de alguém que gagueja, desvia o olhar, faz gestos elaborados, pestaneja, conta histórias muito compridas ou exibe outros sinais físicos de desconforto. Na prática, as evidências mostram que não é assim, explica Ian Leslie:
• Os melhores mentirosos são, geralmente, muito sociáveis, inteligentes, empáticos, eloquentes e capazes de antecipar o raciocínio de quem os ouve.
• É frequente um mentiroso contar uma história por ordem cronológica. Os relatos verdadeiros não respeitam, necessariamente, uma ordem temporal e podem até parecer confusos. Quer desarmar um intrujão? Peça-lhe para contar a história de trás para a frente. É uma técnica que o especialista Aldert Vrij ensina a polícias e agentes dos serviços de informação militares.
• Quem corrige espontaneamente o que conta ou diz e não se lembra bem dos factos tem tanta ou mais probabilidade de estar a falar verdade do que a mentir. Os bons mentirosos ensaiam mais as suas histórias, falam sem hesitações – é claro que os melhores sabem que se as simularem parecerão mais espontâneos.
• Quando contam mentiras complicadas, as pessoas tendem a falar mais devagar e com mais pausas. Mas falam mais depressa quando se trata de mentiras simples ou muito aperfeiçoadas.
• Apesar de conseguirem simular bem, até os melhores mentirosos se traem a si próprios ao fazerem, inconscientemente e durante frações de segundo, expressões que são emocionalmente incoerentes com a história que estão a contar. É a isto que se chama 'microexpressões' faciais, de que se ouviu falar em séries como ‘Lie to Me’. São reais e foram catalogadas, durante sete anos de pesquisa, por Paul Ekman e Wallace Friesen num manual a que chamaram ‘Sistema de Codificação da Ação Facial’. Descobriram mais de três mil destas expressões faciais com algum significado interpretativo. 
Mentiras e charlatões que ficaram para a História
• “Estamos a ser invadidos por Marcianos!”: No dia das Bruxas de 1938, o ator e encenador Orson Welles decidiu dar um pouco mais de realismo à sua adaptação radiofónica de ‘A Guerra dos Mundos’, o romance de H.G. Wells. Um programa de música foi interrompido para um bloco noticioso a dar conta de uma invasão de discos voadores. O resultado foi o pânico coletivo em várias cidades norte-americanas. Houve quem se armasse até aos dentes, improvisaram-se máscaras de gás e muitos saíram à rua em histeria. Houve relatos, não confirmados, de nascimentos prematuros e mortes.
• Bernard Madoff: Alves dos Reis seria um aprendiz de feiticeiro comparado com este ex-corretor de Bolsa e consultor financeiro norte-americano. Madoff burlou cerca de 50 mil milhões de dólares aos investidores que lhe confiavam o seu dinheiro , prometendo-lhes lucros incríveis. Em vez de o aplicar, ficava com uma parte para si e usava a outra para pagar a investidores mais antigos - um 'esquema em pirâmide' ou'Esquema de Ponzi', uma falcatrua antiga mas que dura pouco tempo, pois requer cada vez mais investidores. No entanto, Madoff tinha uma enorme carteira de clientes e conseguiu mantê-la anos. Foi condenado a 150 anos de cadeia.
• “Não tive sexo com essa mulher”: Bill Clinton disse-o em frente às câmaras para milhões de espetadores. Não foi tanto o caso extraconjugal que quase o fez perder o cargo, mas o facto de ter mentido sob juramento, para evitar o escândalo, como provaram posteriormente as gravações de telefonemas entre Monica Lewinsky e a amiga Linda Tripp. A Câmara dos Representantes quis destituir Clinton, mas o Senado absolveu-o das acusações.
• Frank Abagnale: Imortalizado por Leonardo DiCaprio no filme ‘Apanha-me se puderes’, começou por falsificar cheques ainda na adolescência. Depois fingiu ser piloto de aviões, médico (exerceu durante 11 meses até ser descoberto, depois de quase ter deixado morrer um bebé) e advogado. Ainda não tinha feito 20 anos e já o montante das suas burlas ascendia a 2,8 milhões de dólares. Foi preso em França e, cinco anos depois, tornou-se consultor do FBI para fraudes bancárias.
• Artur Baptista da Silva: Dizia ser observador da ONU, consultor do Banco Mundial e professor de Economia Social da Milton Wisconsin University (que encerrou em 1982). Foi entrevistado por vários meios de comunicação nacionais. A verdade era outra: Artur cumpriu várias penas de prisão entre 1993 e 2011 por crimes de burla, abuso de confiança e emissão de cheques sem cobertura.
• O médico falso: Deu que falar o caso do homem que se fez passar por médico durante 20 anos, em várias clínicas de Lisboa e do Algarve. Atendia uma média de 50 pessoas por semana, a cerca de 40 euros por consulta. Foi detido em fevereiro de 2011 e em janeiro deste ano foi formalmente acusado dos crimes de burla qualificada, usurpação de funções e falsificação de documentos. 
 Jayson Blair: “Não deixes que a verdade se intrometa entre ti e uma boa história”– deve ter sido este o pensamento do ex-jornalista do 'New York Times' que plagiou e forjou pormenores em alguns dos seus artigos. Blair demitiu-se em maio de 2003, escreveu as memórias e chegou a ser orador numa conferência sobre... ética em jornalismo.
• Milli Vanilli: 'Girl You Know it’s True’, o álbum de estreia deste duo pop criado pelo produtor alemão Frank Farian e composto por Rob Pilatus e Fab Morvan chegou a receber um Grammy. Em 1990, descobriu-se que Rob e Fab não cantavam no disco e faziam playback ao vivo. O prémio foi-lhes retirado. Rob morreu de overdose em 1998 e Fab continua a tentar vingar na música.
• Lance Armstrong: Ganhou sete vezes a Volta a França, entre 1998 e 2005, proeza inédita. Em janeiro, Lance confessou em público, no programa 'Oprah', que tomou substâncias como testosterona e EPO (regula os glóbulos vermelhos no sangue, aumentando a oxigenação e a resistência física). Até então, sempre negara as acusações de doping. Em 2012, foram-lhe retirados os títulos ganhos desde 98 e foi banido do ciclismo. Em fevereiro, o Departamento de Justiça dos EUA uniu-se à ação movida por alguns dos colegas do ciclista, alegando que enganou patrocinadores governamentais.


Ler mais: http://activa.sapo.pt/belezaesaude/bemestar/2013/07/06/a-verdade-da-mentira#ixzz2YITP5kHM


Fonte: Revista activa

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma boa noite de sono contribui para estilo de vida saudável

Uma boa noite de sono, combinada com os quatro hábitos de vida saudável habitualmente referidos, diminui em 65% o risco de doença cardiovascular e em 83% o de eventos cardíacos súbitos, segundo um estudo publicado esta quarta-feira.
"Se os participantes aderirem a todos os hábitos de estilo de vida saudável, 36% da doença cardiovascular composta e 57% de doença cardiovascular fatal podem, teoricamente, ser evitados ou adiados", relatam os investigadores.
"O impacto público de uma duração suficiente do sono, em adição aos tradicionais fatores de uma vida saudável, pode ser substancial", acrescentaram.
O estudo, publicado no "Jornal Europeu de Cardiologia Preventiva", é o primeiro a investigar até que ponto a duração do sono está associada a doenças cardiovasculares (DCV).
O Projeto de Monitorização de Fatores de Risco para Doenças Crónicas (MORGEN) é um estudo prospetivo de grupo feito na Holanda com 6672 homens e 7967 mulheres com idades entre os 20 e os 65 anos, livres de doenças cardiovasculares e acompanhados durante 12 anos.
Os detalhes da atividade física regular, da dieta, do consumo de álcool, do tabagismo e do sono foram registados entre 1993 e 1997 e os sujeitos foram seguidos através do hospital e dos registos de mortalidade.
Como esperado, os resultados mostraram que a adesão a cada um dos quatro fatores de estilo de vida tradicionais - dieta saudável, atividade física regular, consumo moderado de álcool e não fumar - reduziu o risco de doença cardiovascular.
No entanto, a suficiente duração do sono reduziu, por si só, o risco de DCV em 22% e de DCV súbita em 43%, quando comparada com aqueles que têm sono insuficiente.
As vantagens foram ainda maiores quando foram seguidos todos os cinco fatores de estilo de vida saudável, resultando numa redução de 65% do risco de DCV e de 83% do de DCV súbita.
Os investigadores referem que a duração do sono de má qualidade foi proposto como fator de risco independente para as doenças cardiovasculares em outros dois estudos (não-europeus), mas sem adicionar os efeitos do sono a outros benefícios de hábitos de vida saudável.
Este estudo sugere que quando um sono suficiente é acrescentado aos hábitos de vida saudável tradicionais o risco de DCV é ainda mais reduzido.
Como explicação para os resultados obtidos, os investigadores notam que uma curta duração do sono tem sido associada a uma maior incidência de excesso de peso, obesidade e hipertensão, e ainda a maiores níveis de pressão arterial, colesterol total, hemoglobina A e triglicéridos.
Monique Verschuren, principal investigadora do estudo, do Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambiente da Holanda, disse que a importância do sono "deve agora ser mencionada como um meio adicional para reduzir o risco de doença cardiovascular".
Verschuren revelou que sete horas é o tempo médio de sono e que "é provável que seja suficiente para a maioria das pessoas".
Um estudo anterior dos mesmos investigadores, que incluía informação sobre a qualidade do sono, revelou que aqueles que dormiam menos de sete horas e se levantavam de manhã cansados tinham um risco 63% maior de doenças cardiovasculares do que aqueles que dormiam o suficiente.

Fonte: JN