quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Homem ingere só uma maçã por dia e água durante uma semana

O personal trainer na Austrália, Michael Jarosky, se propôs a seguir uma dieta por sete dias, composta apenas por sete maçãs, uma por dia, e água. A decisão por uma atitude radical surgiu como um protesto contra a cultura de “mais comida, mais gordura e mais açúcar” nos Estados Unidos que, na opinião de Jarosky, é responsável pelos altos índices de obesidade na Austrália. As informações são do The Sydney Morning Herald. 
Para divulgar o programa, ele compartilhou como estava sendo a restrição alimentícia nas redes sociais. Porém, Jarosky deixou claro que a restrição não era uma tentativa de perder peso, tanto que se negou a contar quantos quilos perdeu ao final da dieta. No primeiro dia, escreveu: “faminto, mas motivado para o desafio”. No segundo, disse estar com muita fome e com o estômago revirado. No terceiro, passou a gerenciar melhor a fome, apesar de sentir desejo por alguns alimentos. 
Mesmo ao lado de companheiros comendo e bebendo, Jarosky se manteve forte na dieta no quarto dia. Ao completar cinco dias com maçãs, começou a ter mais dificuldades para se exercitar. No dia seguinte, ele já estava animado para voltar a comer de novo. “Consegui, nunca provei uma comida tão boa na minha vida”, postou no último dia do programa, quando voltou a se alimentar normalmente. 
Comer maçãs por sete dias não é um conceito totalmente novo. Budistas, judeus, católicos, cristãos, muçulmanos e outros religiosos têm o costume de passar por fases de jejum. Para Jarosky, a dieta não provocou fraqueza, nem alterou a qualidade do sono. “Fiz 100 flexões, abdominais e pulei corda na maioria dos dias”, contou.
O personal não recomendou a dieta, pois disse ser “irresponsável” incentivar o jejum a pessoas que não conhece. Por outro lado, ele avaliou a experiência como positiva pois o fez entender que o corpo precisa de nutrientes e não de certos tipos de comida. 

Fonte: saude.terra

domingo, 4 de agosto de 2013

Estudo descarta vínculo entre cansaço e horas de sono

Dormir mais não significa que a pessoa fique menos cansada, assegura um investigador sueco que coordena um estudo sobre a relação entre o sono e o cansaço.

"A duração do sono não é uma boa referência para analisar se o sono é suficiente ou não", declarou à AFP este pesquisador em neurologia da universidade de Estocolmo, especializado em stress (esforço/pressão), Torbjörn Aakerstedt.
 "Isso é condicionado pelos genes e depende da idade e da saúde da pessoa", acrescentou. A equipa coordenada por Aakerstedt chegou a esta conclusão ao fim de três estudos, um dos quais examinou os hábitos de sono de cerca de 6.000 pessoas.
"Se alguém se sente bem e dinâmico durante o dia, é porque provavelmente dormiu o suficiente", admitiu Aakerstedt.
Segundo o estudo, que será publicado antes do fim do ano, a duração normal de sono é de seis horas e 55 minutos durante a semana e uma hora a mais no dia seguinte caso não haja nenhum compromisso.
De acordo com os cientistas, os jovens precisam de oito horas de sono em média, enquanto no caso dos maiores de sessenta anos este período cai para seis horas. "No entanto não há uma média global", advertiu Aakerstedt. "As pessoas de 20 anos podem inclusive dormir mais e sentirem-se mais cansadas durante o dia". Isso explica-se porque o cérebro continua em desenvolvimento, complementou.
Embora dormir mais do que o necessário não produza mais energia, dormir menos pode trazer consequências para a saúde, como um enfraquecimento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, engordar e sofrer acidentes de trânsito ou no trabalho.

Fonte: diariodigita

Acampar durante uma semana melhora o sono e ajusta o relógio biológico

Passar uma semana exposto à luz natural ao acampar na natureza foi o suficiente para sincronizar os relógios biológicos de oito pessoas com o nascer e o pôr-do-sol, segundo um estudo feito na cadeia de montanhas do Colorado, nos EUA.

O estudo, realizado pela Universidade do Colorado Boulder, nos Estados Unidos, pode ajudar quem luta para estabelecer uma rotina de sono consistente e deseja por fim à sonolência matinal. Os investigadores recomendam passar uns dias acampado para quem quer ajustar o relógio biológico e praticar hábitos mais saudáveis em termos de sono.
Segundo o estudo, publicado no Current Biology, «uma semana de exposição à alvorada e ao crepúsculo, com noites iluminadas apenas por fogueiras» regulariza o hábito de dormir e melhora o estado de atenção durante a manhã.

Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram a rotina de oito adultos durante uma semana de trabalho, como ida à escola e actividades sociais. Depois, levaram o grupo para uma semana de acampamento ao ar livre nas montanhas do Estado norte-americano do Colorado, quando os adultos foram privados de contacto com luz eléctrica à noite.
Assim, se antes da semana de acampamento, os adultos tendiam, geralmente, a dormir após a meia-noite e a despertar por volta das 8:00; após o campismo, todos passaram a ter sono, em média e de forma espontânea, duas horas a mais do que habitual.

Fonte: diariodigital