segunda-feira, 27 de abril de 2020

BIG BROTHER ZOOM - EIS OS 18 CONCORRENTES DO REALITY SHOW DA TVI i

Já arrancou o Big Brother Zoom! Depois de cerca de um mês suspensa, devido à pandemia de Covid-19, a nova edição do Big Brother estreia-se na TVI este domingo, dia 26, com um formato adaptado aos tempos que vivemos. Apresentado por Cláudio Ramos, o reality show acontecerá, nesta primeira fase, com os concorrentes separados e confinados nas respetivas casas, interagindo através de vídeo-chamadas.

Entre os milhares de candidatos à nova edição do Big Brother, foram eleitos 18 finalistas.

Mas afinal, quem são os concorrentes? Conheça-os um a um:

Rui Alves
Rui Alves, de 22 anos, é o primeiro concorrente de Big Brother 2020 a ser revelado. É pastor, vem de Vila Real e tem uma história de vida marcante. «Os meus pais deixaram-me em bebé no hospital. O médico conhecia os meus pais que me adotaram e perguntou-lhes se não conheciam ninguém que me adotasse», afirmou.

Diz que gosta de cantar, tocar acordeão, ir ao cinema... e das suas ovelhas. Quer ter 400 daqui a quatro anos. Quanto à sua participação no reality show da TVI, tem um objetivo claro: «Espero encontrar uma rapariga que goste de mim.»

Iury
Iury, de 27 anos, de Nova Jérsia [EUA] e vive em Oliveira de Bairro, Aveiro. «Já participei em vários concursos de beleza. A minha mãe ajudava a organizar a Miss USA. Depois decidi que também ia participar. Em 2019 ganhei a Miss Best Body e ganhei o [prémio] principal, a Miss Beauty Global.»

Desde que a quarentena começou, mudou tudo. Trabalhava num ginásio, estava habituada a lidar com muita gente e agora estou há mais de um ês fechada em casa. «Vai ser difícil para mim lidar, na casa, com alguém que tenha um ego muito grande.»

Principal objetivo de participar no programa: «Ganhar mais notoriedade. Em Portugal ninguém liga a concursos de beleza, só futebol, só Cristiano Ronaldo. Assim podia ser que notoriedade e as pessoas quisessem apoiar mais esta cultura.»

Diogo
Diogo é o terceiro concorrente do Big Brother. Tem 33 anos e trabalha na área de Marketing Digital. Já está habituado a estar em casa, porque é lá que trabalha diariamente, mas agora estará na casa mais vigiada do País. «Trabalho em casa desde sempre, o que mudou na minha vida foi deixar de ter a liberdade de ir para a rua.»

É um fã de meditação e ioga, diz que é isso que o acalma. «Os meus amigos dizem que sou especial e a minha família dizem que sou maluco. Sou um maluco especial. (...) Entro no programa para experienciar algo que nunca poderei fazer sozinha. Vou ter de desenvolver estratégias para lidar com situações do dia-a-dia e ser feliz».

Considera-se um «beto chunga», porque estudou em colégios privados e tem amigos «betos», mas gosta de viver de «maneira diferente».

Sónia
Sónia tem 27 anos e vem de Vila Nova de Gaia. É vendedora ambulante e vem de Vila Nova de Gaia, Porto. Agora parada, a jovem admite ter saudades de «vender nas feiras».

«Infelizmente nem tudo é um mar de rosas. Tanto eu como a minha mãe somos vendedoras ambulantes. Tenho pessoas na família feirantes e lidamos muito com o turismo» lamentou, em alusão ao facto de agora estarem parados devido à Covid-19. Sónia namora com Vítor e tem dois filhos.

«Sou completamente apaixonada pelo Vítor. É com ele que quero casar». Já sobre a casa, avisa: «Vão ter que me ouvir. Quem quiser aguentar, aguenta, quem não quiser, não aguenta.». Já sobre a maior dificuldade, considera que será fazer a depilação.

Edmar
Edmar, de 27 anos, é de Londres mas foi em Mirandela, onde vivem os pais, que se deu a conhecer aos portugueses. «O meu pai é de Mirandela. Quando era mais novo, vinha cá todos os anos de férias».

Por causa da pandemia da Covid-19, «o café do meu pai fechou. Não posso ver os meus amigos e não pude voltar a Londres», lamentou. E não escondeu a preocupação com as irmãs e os amigos, que estão em Londres, Inglaterra, onde a Covid-19 tem tido grande expressão

Animador de profissão, disse-se apaixonado pela sua ocupação: «Gosto do meu trabalho. Por isso é que sou popular. Todas as companhias querem trabalhar comigo», referiu.

Na apresentação, Edmar falou ainda sobre a sua homossexualidade. «Sou uma pessoa como os outros. Gostava que as pessoas viessem falar comigo pela pessoa que sou e não por seu gay», afirmou, apresentando-se como um potencial vencedor do reality show.

Daniel Guerreiro
Daniel Guerreiro tem 28 anos, vem de Setúbal e é hipnoterapeuta. «Acho que é uma ótima ferramenta para ter dentro da casa do Big Brother. A pressão vai começar a aparecer. Ter alguém dentro da casa que pode ajudar a gerir essa pressão, acho que é extremamente interessante.»

«Adoro passear, conhecer sítios novos e uma das minhas outras paixões é cantar.»

«Vou ajudar pessoas a transforma a sua vida», garante.

Ana Catharina
Ana Catharina vive Lisboa e tem 29 anos. O sotaque brasileiro foi a primeira característica a captar a atenção dos telespectadores. Foi criada no Brasil, mas já morou em mais de «33 lugares», entre eles Tailândia e India.

A meditação é essencial na vida desta concorrente. «Se não metido fico outra pessoa. O que mais me preocupa é o psicológica das pessoas.» É vegana, por isso, na casa está disposta a comer «arroz e feijão». Não consome nenhum produto de origem animal. Ana Catharina quer usar o Big Brother como uma «porta» para divulgar esta forma de vida.

Um dos seus grandes objetivos de vida é fundar um santuário de animais. «Quero muito fundar o meu santuário de animais. É um sonho mesmo.»

Sandrina Pratas
Sandrina Pratas é cabeleireira, vem de Moura e tem 21 anos. «Sou filha de pai cigano, mas a minha mãe não é cigana. A família mete-me um bocadinho de parte. Aos 12 anos já tinha noivo, mas na etnia cigana as meninas podem dizer que não aos meninos. Eu disse que não e fui lutar pela minha vida.»

Começou a namorar com 17 anos, mas a relação foi proibida pela mãe do namorado por Sandrina ser de etnia cigana. «Eu nã tenho nanda que se pegue, sou como qualquer pessoa.»

O período de isolmento obrigou-a a parar de trabalhar. Atualmente tem salão de cabeleireiro em Lisboa, mas o futuro é incerto devido ao coronavírus. «As pessoas adoram o meu trabalho e o meu ser.»

Adora dançar, é muito distraída e considera-se uma «menina feliz».

Soraia
Soraia, tem 27 anos, nasceu no Seixal e trabalha como professora assistente de crianças com necessidades especiais. «O meu irmão é autista e sofreu muito de bullying. Foi aí que senti a necessidade de ajudar os outros.»

Apesar de ter apenas duas décadas de vida já viajou um pouco por todo o Mundo: «Quando fiz 18 anos fui para a Noruega tirar o curso de hospedeira de bordo. Depois fui para Londres tirar o curso de jornalismo e agora estou de volta a Portugal».

Daniel Monteiro
Daniel Monteiro, de 27 anos, é bombeiro e vem de Valongo. «Sempre quis ser um militar. Alistei-me no exército. Fiz uma missão no Kosovo e, mais recentemente, na República Centro-Africana», revela. Ser bombeiro «é o que mais adoro fazer neste momento», sublinha.

Entrar em Big Brother 2020 vai ser desafiante. «Os feitios... Isso vai ser onde vai entrar o desafio. Detesto pessoas falsas. Podemos chocar». A mãe confirma este ponto na personalidade de Daniel e diz que o filho «é nervoso»

«A minha mãe é a âncora da minha vida», diz aquele que se assume como menino da mamã.

Hélder
Hélder tem 39 anos e é o segundo concorrente que vem do distrito de Aveiro, desta vez da cidade de Santa Maria da Feira.

O técnico de eletrónica diz que é «muito picuinhas» e «bastante arrumado». «Gosto das coisas perfeitas. Espero que as pessoas sejam todas bem organizadas. Acho que esse é o meu grande problema, adaptar-me às pessoas.»

«Algumas imitações». Este é um dos seus «talentos». Defeitos: «Ser um bocadinho egocêntrico. Pensar em mim, novamente em mim e em terceiro, em mim, e ser exibicionista.»

Cláudio Ramos também revelou que Hélder é viciado em solário e que gosta de exercício físico.

Fábio
Fábio tem 25 anos, mora em Boliqueime e faz apostas desportivas online. Agora com a quarentena, deixou de haver jogos, por isso, o negócio das apostas tem estado parado. É um apaixonado pelo mundo do futebol: «Já tive um recorde de toques no estádio da Luz».

Mulheres, apostas e futebol são as três prioridades na vida de Fábio. «Todas as semanas vou ao barbeiro, sou muito vaidosa», confessa. Os amigos dizem que é muito «mulherengo».

Quando chega a hora de dormir na dispensa uma companhia da TVI: «Para adormecer vejo sempre um episódio do Inspector Max». E não tem dúvidas: «O vencedor do Big Brother está aqui».

Noélia
Noélia tem 33 anos, é de Tavira, Algarve.Tem dois supermercados e, por isso, inicia o dia bem cedo, assim como o marido: «Acordo às quatro da manhã. Trabalho durante a madrugada, o dia e a noite». A algarvia confessa que perdeu o pai recentemente e que, devido à pandemia do Covid-19, não teve oportunidade de se despedir em condições.

«Não tive a possibilidade de fazer um funeral como gostaria. É muito difícil. Não desejo a ninguém». Noélia é uma mulher agitada e tem o dom para mandar: «Sou muito rápida. Antes de mandar fazer, já fiz. Mas não quero ser criada de ninguém. Eu é que estou habituada a mandar».

Jéssica
Jéssica, de 22 anos, é de Braga mas vive na Suíça, onde é empresária. «Fui para a Suíça quando tinha nove anos, com a minha mãe. Agora, tenho duas empresas que fazem seguros.»

Com a pandemia da COVID-19, a vida desta concorrente «mudou muito». «Tinha uma vida muito agitada. Trabalhava muito, saía sempre. Agora tenho muito mais tempo para pensar. Estou sempre fechada em casa, uma coisa que nunca tinha feito.»

Como pessoa, Jessica define-se como «doce e altruísta». «Defeitos? Ui... Tenho muitos. Sou muito desconfiada e, às vezes, isso não é bom.»

«Sou uma mulher completamente independente, na vida privada e no trabalho. Adoro sapatos, adoro bolsas, adoro tudo o que faz parte da moda», descreve-se.

Esta bracarense tem uma «história de vida forte»: «Nunca tive um pai muito perto. Gostava de ter um ponto de referência e gostava de, no Big Brother, quem sabe, encontrar o amor. Até pode ser português. Nunca tive um namorado português.»

«Tenho a certeza de que os portugueses vão gostar de mim», acredita

Pedro Alves
«Tenho 25 anos, venho da cidade de Penafiel e trabalho na empresa da minha família», assim começou por se apresentar Pedro Alves.

Tem cinco irmãos e gosta de aproveitar «a vida ao limite». O Pedro trabalha na área do imobiliário e é independente financeiramente desde os 19 anos.
Faz vários trabalhos como modelo.

«Não gosto muito de humilhações, racismo e sou um bocadinho homofóbico, mas é uma coisa que eu já aprendi a lidar.»

Angélica
Angélica, de 27 anos, mora em Aveiro. «Gosto de correr, de ler e adoro dançar.» É licenciada em Jornalismo e em Psicologia. Esta quarentena mudou-lhe os hábitos e a forma de ver a vida.

É casada e apaixonou-se na Venezuela. O marido português trabalhava uma padaria neste País e, no primeiro dia em que o viu, disse à mãe: «Vou casar com ele». Foi o marido que a incentivou a particpar no Big Brother.

Gostava de voltar a estar com a família na Venezuela, mas está impedida pelo coronavírus. «Não sei quando os posso voltar a ver, não sei quando posso dar um abraço», lamenta. Angélica não tem medo de nada e está ansiosa por partilhar novas experiências na casa.

Pedro Soá
Pedro Soá tem 44 anos e vem do Montijo, Lisboa. Nunca gostou de trabalhar e, por isso, abriu duas empresas. «Nasci para fazer as coisas difíceis. Sou muito argumentativo. Sou um visionário», admite.

Pedro acredita que tem «argumentação para tudo» e normalmente não perde um duelo. «Com a minha argumentação as pessoas ficam sem armas».

O concorrente adianta ainda que o céu é o limite: «Se num casting eu ficasse para suplente eu desistia. Não sou segunda escolha, em nada».

Slávia
Slávia, de 32 anos, mora em Cascais e está «a desenvolver um projeto de roupa desportiva». «Adoro praticar desporto e é algo que me tem ajudado bastante na vida», diz.

Angola é o seu berço. «Nasci em Luanda. Vim para Portugal com um ano. Sempre vivi com a minha avó. Sou uma menina da avó. Depois de fazer a faculdade - Direito - decidi, de certa forma, dar um chuto no balde e mudar-me efetivamente para o Porto.»

«Desde que o isolamento social começou, sinto que perdi muitos momentos que podia ter tido em família. Pelo facto de estarmos fechados cada um no seu espaço, foi um perder mas foi um ganhar, porque aprendemos a amar de forma diferente e mais distante», considera.

Fonte:: https://www.novagente.pt/big-brother-zoom-eis-os-18-concorrentes-do-reality-show-da-tvi


domingo, 26 de abril de 2020

Máscaras: 7 sugestões para usar e dar mais cor à quarentena

A Weev deixou de fazer laços e começou a usar os mesmos tecidos para produzir máscaras
Usar máscara recomenda-se, é a nova moda e há quem esteja a produzi-las, bonitas, cheias de estilo e a combinar. Sete marcas e projetos que nasceram na internet

Não dispensa o cumprimento do distanciamento social e a higiene das mãos, mas o uso de máscaras comunitárias ou não cirurgicas é uma realidade a que nos temos de habituar nas poucas saídas de casa. A oferta em tecido, com forro em TNT (Tecido não Tecido) ou suporte para filtro tem crescido dentro e fora das redes sociais. Coloridas, com padrões ou mais simples, há escolhas para todos os gostos

1. Máscaras com pinta

Os laços e lenços coloridos da Weev eram presença assídua no LxMarket, o mercado de roupa, sapatos e acessórios que todos os domingos animava as ruas do LxFactory, em Lisboa. Com a declaração do estado de emergência, não só as feiras e mercados foram suspensos, como as festas onde se usam laços deixaram de acontecer. “Tinha de encontrar uma maneira de dar a volta ao negócio rapidamente. Uma semana e meia após o início do estado de emergência já tinha decidido dar um novo rumo à marca, produzindo máscaras de proteção”, conta Diana Nunes, fundadora da Weev.

Ao longo das últimas semanas, Diana produziu cerca de 120 máscaras que vendeu na loja online da marca. “É um produto para usar em saídas rápidas à rua, como as idas ao supermercado ou à farmácia”, afirma. “O exterior é de algodão e o forro de Tecido Não Tecido (TNT) lavável”. Neste momento, as máscaras encontram-se esgotadas, mas Diana Nunes espera conseguir voltar a vendê-las até ao final da semana. Fiéis ao estilo divertido dos laços e lenços da Weev, também as máscaras têm padrões e cores variadas. “Se a situação se prolongar e tivermos de usar máscara ainda durante mais alguns meses, então que seja com muita pinta”, sublinha Diana. Weev > www.weevstore.pt > @weev.store > a partir de €15

2. Padrões sem fim



A corrida às máscaras cirúrgicas foi o mote para que Ana Maria Pereirinha desse uso à arte da costura, que aprendeu em criança com a mãe modista, e fizesse uma máscara para si e outra para o marido. “Achei absurdo andar toda a gente à procura de máscaras cirúrgicas só para ir ao supermercado, levando a que estas faltassem a quem realmente precisa”, conta Ana Maria. Foi então que uma amiga médica viu as máscaras e lhe pediu se podia fazer mais algumas para pessoal não médico, que faz assistência domiciliária.
Publicadas algumas fotografias das máscaras no Facebook e no Instagram, os pedidos começaram a crescer. Para cobrir o custo dos materiais, Ana Maria decidiu começar a vendê-las. “Havia uma grande desconfiança em relação às máscaras de pano”, refere, “mas com as recomendações internacionais, as pessoas começaram a perceber que, se forem usadas corretamente, são o suficiente para a vida quotidiana.”
As máscaras, com suporte para filtro entre as duas camadas de tecido de algodão, vêm com um filtro de TNT, para demonstrar o tipo de material a usar e a forma de o colocar, no futuro. Às flores, aos quadrados ou às bolinhas, não falta escolha. Como afirma Ana Maria, “já é tão mau ter de usar máscara, que dar alguma leveza e beleza à obrigação torna-a menos pesada. A beleza não lhes tira qualidade nem seriedade”. Ana Maria Pereirinha Facebook > €7,50

3. Máscaras solidárias



O novo coronavírus e a quarentena levaram ao adiamento de muitos casamentos, deixando o designer Gio Rodrigues sem outra opção senão fechar as lojas e o atelier, onde desenhava e vendia vestidos de noiva e de cerimónia. Aproveitando os recursos que tinha, e com a ajuda de duas fábricas que doaram o trabalho de corte de peças e vários metros de TNT, começou então a produzir material de proteção individual para doar a profissionais de saúde . Após um apelo nas redes sociais, o designer conseguiu ainda reunir 150 costureiras voluntárias que o ajudaram a levar a cabo o projeto Nossos Heróis.
Nove mil e 600 cogulas, duas mil perneiras, 260 manguitos, 500 batas e 1 400 máscaras cirúrgicas depois, Gio teve de começar a usar os fundos da empresa para pagar o tecido e os elásticos. O designer do Porto lança agora uma coleção de tapa máscaras de poliéster, em que parte das vendas reverterá a favor do projeto Nossos Heróis. As peças, de corte elegante e padrões coloridos, são feitas com tecido que a marca tinha em stock e são indicadas para uso comunitário, como proteção adicional. Gio Rodrigues > www.giorodrigues.com > a partir de €17,45

4. Máscaras caseiras


Quando foi declarado o estado de emergência, Maria Braga apercebeu-se da necessidade de proteção, cada vez que saía de casa. “Tinha muita gente da minha família com doenças ou em idade de risco”, conta. As máscaras certificadas esgotavam nos vários pontos de venda e as poucas que existiam eram necessárias para os profissionais de saúde. Foi assim que nasceu a ideia de começar a confeção de máscaras, usando retalhos de tecido.
Até agora, Maria produziu cerca de 50 máscaras de pregas, com suporte para filtro, disponíveis na Micro Padaria, no bairro da Graça, em Lisboa, ou diretamente no Instagram @marialexandrabraga. “O preço indicativo são cinco euros, mas dada a gravidade da situação e a importância da proteção, estou a adotar a lógica de donativo. Cada um dá o que pode, quem quiser doar mais pode fazê-lo, da mesma forma que quem não puder mesmo pagar, pode levar a máscara gratuitamente”. Maria Braga > Micro Padaria > R. Angelina Vidal 35A, Lisboa > T. 96 773 0194 > seg-sex 9h-14h, 16h-18h30, sáb 9h-13h > @marialexandrabraga > donativo €5

5. Máscaras coreanas


As máscaras de modelo coreano da Al-finetes caracterizam-se pela conjugação de padrões diferentes e muito coloridos. “Apeteceu-me transformá-las em algo que traz alegria a esta realidade tão sombria”, explica Vanessa Alves. Apesar de a Al-finetes, uma marca de peças e acessórios feitos em algodão ou lã de merino, existir desde 2012, as primeiras máscaras feitas por Vanessa eram para uso pessoal. “Quando ia ao supermercado, percebia que muita gente não respeitava a distância de segurança. Depois, ofereci-as ainda a alguns vizinhos que, por trabalharem em negócios com takeaway, tinham algum contacto social”.
Os pedidos começaram a crescer de tal maneira que Vanessa oficializou a venda, através da página Facebook e do perfil de Instagram da Al-finetes. As máscaras de modelo coreano são feitas em tecidos 100% algodão e, a pedido do cliente, podem incluir um suporte para filtro. Al-finetes > @al_finetes > €5

6. É prò menino e prà menina


Na Pecegueiro & Filhos, a família vem em primeiro lugar – do nome, inspirado no avô, às roupas, inspiradas nos filhos dos criadores Sara Lamúrias e Pedro Noronha-Feio. Também a produção de máscaras nasceu da necessidade em proteger pais e filhos. “Estamos a fazer quatro tamanhos”, conta Sara, explicando que as duas medidas mais pequenas são para crianças e as duas maiores para jovens e adultos.
Em tecido 100% algodão, com uma bolsa para filtro, as máscaras são feitas com restos de tecidos que Sara e Pedro tinham em stock, mas também com novos tecidos da coleção de verão, nomeadamente os padrões exclusivos com espécies de animais protegidas em Portugal. “Lançámos as máscara na passada sexta-feira [dia 17] e já estamos com imensas encomendas. Não sabemos qual vai ser o ritmo, mas acreditamos que, acima de tudo, todos temos de usá-las pelo bem comum”, sublinha Sara. Pessegueiro & F.os > www.pecegueiro.com > @pecegueiro.e.filhos > €9 (inclui portes de envio)

7. Da passerelle para a rua



Sara França começou a pensar em criar máscaras de proteção logo no início de março. “Não levámos logo a ideia para a frente, mas depois de vários pedidos de amigos, família e não só, decidimos dar seguimento à ideia”, explica a designer de moda. “No penúltimo desfile da minha marca até tínhamos feito umas máscaras do género, porque acho giro. Em países mais frios, usam-se na rua normalmente”, conta.

Com tecidos que tinha no atelier e mais alguns que comprou, Sara produziu máscaras em algodão, recicláveis, laváveis a altas temperaturas e com três camadas de tecido, incluindo um bolso para o filtro. “A pedido, também fizemos máscaras com outras composições, sem ser só algodão”, acrescenta. As máscaras existem em três tamanhos, S para senhora, M para homem e XS para criança, e podem ser enviadas para qualquer ponto do país. Sara França > Encomendas O Estúdio e @oestudio.store > €13 (uma máscara), €20 (duas máscaras) > o preço inclui portes de envio



Fonte:
Visão.sapo.pt

Comerciante aposta em confecção de máscaras de caveira, animais e super-heróis: 'Alegra o ambiente'

É com máscaras de caveira, cachorros, personagens infantis, super-heróis e até times de futebol que um comerciante de Bauru (SP) têm feito sucesso e apostado para conseguir uma renda extra durante a pandemia.
Nelson Machado Júnior afirmou ao G1 que sua loja vendia artigos personalizados para festas, como copos e camisetas. No entanto, por causa da pandemia e a proibição de eventos com aglomeração de pessoas, o empresário teve a ideia de transformar o estabelecimento em uma confecção de máscaras.
Com um decreto publicado na quarta-feira (22) em que a prefeitura de Bauru torna obrigatório o uso de máscaras em locais públicos, Nelson acredita que vender esses itens é uma boa ideia para fazer o negócio familiar sobreviver.

Comerciante de Bauru aposta em máscaras divertidas para combater o coronavírus — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior
Empresário transformou loja de artigos personalizados para festa em confecção de máscaras em Bauru — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Com isso, os moradores podem fazer os pedidos através das redes sociais e buscam as máscaras no local. Segundo Nelson, eles também pensaram em fazer equipamentos para doação, mas viram que não estavam dando conta de fazer as encomendas.
“A gente primeiro faz atendimento ao cliente, sob encomenda, e não tem pronta entrega. Aí faz a arte, elabora o desenho, faz a impressão, a estampa e depois a costura”, explica Nelson.

Moradores podem fazer pedidos através das redes sociais e buscar as máscaras no local — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

As possibilidades são inúmeras. As máscaras mais pedidas são as de caveira, segundo o comerciante.
Além disso, os moradores compram produtos de personagens, super-heróis, times de futebol e animais de estimação, com a possibilidade inclusive de colocar a estampa do bichinho do próprio cliente.
As máscaras também são feitas no tamanho infantil e fazem sucesso entre as crianças. “É para crianças também. Até para a minha filha. Ela não gosta de nada apertado, mas a gente fez máscara de personagem e ela ficou usando por horas numa boa”, conta Nelson.

Máscaras também são feitas no tamanho infantil e têm feito sucesso entre as crianças — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior
A pequena Alice, de 5 anos, está passando bastante tempo em casa por conta da pandemia. Segundo o pai, ela já enjoou de ficar em casa, mas tem uma nova tarefa: vestir as máscaras e ser a modelo do negócio da família.
“É uma ideia legal porque teve uma aceitação bem melhor que a gente achava. As crianças são meio resistentes, não entendem porque tem que usar isso. De repente com personagem e desenho continua usando como forma de brincadeira”, completa Nelson.

“É uma ideia legal porque teve uma aceitação bem melhor que a gente achava", diz Nelson — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Proteção no trabalho

Eliane Paccini de Lara é uma das clientes de Nelson. Ela contou ao G1 que se apaixonou pelos modelos e repassou a dica para os colegas de trabalho, que começaram a pedir para ela comprar máscaras para eles também.
"Ele enviou alguns modelos, ideias e me apaixonei. Já mostrei aos colegas de trabalho que também se encantaram pois, diante de tanto pânico, essas máscaras iriam alegrar o ambiente e encantar as pessoas", conta a cliente.

Eliane conta que ela e o marido fizeram sucesso com as máscaras inusitadas  — Foto: Eliane Lara/ Arquivo pessoal
Eliane trabalha na rodoviária, um lugar onde as pessoas andam assustadas por causa do grande fluxo. Por isso, as máscaras também têm feito a diferença no atendimento à população.


Ela contou ainda que as máscaras fizeram sucesso nas ruas, quando ela e o marido saíram de casa para trabalhar.
"O dia que começamos a usar foi um sucesso total. Durante o percurso, pessoas buzinavam, gritavam 'máscaras top', 'show de bola' no semáforo. Foi muito bacana", conta.



Fonte:https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2020/04/26/comerciante-aposta-em-confeccao-de-mascaras-de-caveira-animais-e-super-herois-alegra-o-ambiente.ghtml