domingo, 6 de outubro de 2013

Os dez carros mais velozes do mundo

A sueca Koenigsegg revelou nesta semana detalhes de seu próximo produto, o One:1. De acordo informações da montadora, o modelo deverá ser o mais veloz do mundo e atingir 450 km/h. 
Atualmente é o Bugatti Veyron Super Sport que "ocupa o posto", segundo o Guinness World Records. No entanto, a Koenigsegg declara que seu Agera R é mais veloz e atinge 440 km/h. 
Polêmicas à parte, optamos por considerar como o mais rápido o superesportivo que tem o recorde homologado. Abaixo, veja a lista com os modelos mais velozes do mundo. 
Novo Koenigsseg
O One:1 - versão ainda mais apimentada do Agera S –, terá apenas seis unidades produzidas. O objetivo da empresa é fazer dele o primeiro carro com relação peso/potência de 1 cv para cada quilo, incluindo todos os fluidos e o peso do motorista. É uma meta bastante ousada.
Para isso, o supercarro terá o mesmo motor 5.0 V8 biturbo do Agera S, mas preparado para desenvolver 1.400 cv. 
Se o cronograma for cumprido, a primeira unidade do Koenigsegg One:1 ficará pronta no fim deste ano.

OS MAIS VELOZES DO MUNDO
1º Bugatti Veyron Super Sport
Com motor W16 de 8 litros e quatro turbos, que gera 1.200 cv, o supercarro da marca francesa atinge 431 km/h. Atualmente, é o detentor do título homologado pelo Guinness World Records.
2º Koenigsegg Agera R
O superesportivo da marca sueca traz propulsor 5.0 V8 biturbo que desenvolve 1140 cv. A fabricante declara velocidade máxima de 440 km/h.
3º Hennessey Venom GT 
Inspirado no visual do Lotus Elise, é o desafiante que mais próximo chegou do recorde do Veyron. Com seu 7.0 V8 biturbo de 1261 cv, atingiu 427 km/h.
4º 9FF GT-9R
Baseado no Porsche 911, modelo produzido pela 9FF tem motor boxer 3.6 biturbo, de seis cilindros opostos, com incríveis 1120 cv que o levam a 418 km/h.
5º SSC Ultimate Aero TT
Feito nos EUA, tem motor 6.3 V8 biturbo de 1305 cv e pode alcançar máxima de 412 km/h.
6º Saleen S7 Twin Turbo
Outro carro produzido na terra do Tio Sam, também conta com um V8 biturbo. Da Ford, tem 7 litros, 750 cv e é capaz de levar o superesportivo aos 400 km/h.
7º Koenigsegg CCXR 
Outro modelo da empresa suíça e antecessor do Agera, o CCXR vem com motor 4.0 V8 de 1018 cv. Essa potência é suficiente para fazê-lo atingir os 400 km/h.
8º McLaren F1
Mais antigo da lista, o McLaren F1 mudou os padrões de velocidade máxima para carros de rua há 20 anos, quando surgiu com um 6.1 V12 da BMW, de 620 cv, e aerodinâmica de Fórmula 1. O resultado foi um esportivo de três lugares que alcança 386 km/h.
9º Noble M600
Fabricado artesanalmente, usa um 4.4 V8 de 650 cv e atinge a máxima de 362 km/h, segundo informações da fabricante.
10º Gumpert Apollo
Também desenvolvido de maneira artesanal, o superesportivo alemão traz um 4.2 V8 de 650 cv. Pode chegar a 360 km/h.
MENÇÃO HONROSA
SSC Tuatara
O supercarro ainda não começou a ser feito em série pela norte-americana Shelby Super Cars (SSC), mas já tem espaço reservado na lista de mais velozes. Com motor biturbo 7.0 V8, que gera 1350 cv, promete atingir os 444 km/h.

Fonte: estadao

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Homem ingere só uma maçã por dia e água durante uma semana

O personal trainer na Austrália, Michael Jarosky, se propôs a seguir uma dieta por sete dias, composta apenas por sete maçãs, uma por dia, e água. A decisão por uma atitude radical surgiu como um protesto contra a cultura de “mais comida, mais gordura e mais açúcar” nos Estados Unidos que, na opinião de Jarosky, é responsável pelos altos índices de obesidade na Austrália. As informações são do The Sydney Morning Herald. 
Para divulgar o programa, ele compartilhou como estava sendo a restrição alimentícia nas redes sociais. Porém, Jarosky deixou claro que a restrição não era uma tentativa de perder peso, tanto que se negou a contar quantos quilos perdeu ao final da dieta. No primeiro dia, escreveu: “faminto, mas motivado para o desafio”. No segundo, disse estar com muita fome e com o estômago revirado. No terceiro, passou a gerenciar melhor a fome, apesar de sentir desejo por alguns alimentos. 
Mesmo ao lado de companheiros comendo e bebendo, Jarosky se manteve forte na dieta no quarto dia. Ao completar cinco dias com maçãs, começou a ter mais dificuldades para se exercitar. No dia seguinte, ele já estava animado para voltar a comer de novo. “Consegui, nunca provei uma comida tão boa na minha vida”, postou no último dia do programa, quando voltou a se alimentar normalmente. 
Comer maçãs por sete dias não é um conceito totalmente novo. Budistas, judeus, católicos, cristãos, muçulmanos e outros religiosos têm o costume de passar por fases de jejum. Para Jarosky, a dieta não provocou fraqueza, nem alterou a qualidade do sono. “Fiz 100 flexões, abdominais e pulei corda na maioria dos dias”, contou.
O personal não recomendou a dieta, pois disse ser “irresponsável” incentivar o jejum a pessoas que não conhece. Por outro lado, ele avaliou a experiência como positiva pois o fez entender que o corpo precisa de nutrientes e não de certos tipos de comida. 

Fonte: saude.terra

domingo, 4 de agosto de 2013

Estudo descarta vínculo entre cansaço e horas de sono

Dormir mais não significa que a pessoa fique menos cansada, assegura um investigador sueco que coordena um estudo sobre a relação entre o sono e o cansaço.

"A duração do sono não é uma boa referência para analisar se o sono é suficiente ou não", declarou à AFP este pesquisador em neurologia da universidade de Estocolmo, especializado em stress (esforço/pressão), Torbjörn Aakerstedt.
 "Isso é condicionado pelos genes e depende da idade e da saúde da pessoa", acrescentou. A equipa coordenada por Aakerstedt chegou a esta conclusão ao fim de três estudos, um dos quais examinou os hábitos de sono de cerca de 6.000 pessoas.
"Se alguém se sente bem e dinâmico durante o dia, é porque provavelmente dormiu o suficiente", admitiu Aakerstedt.
Segundo o estudo, que será publicado antes do fim do ano, a duração normal de sono é de seis horas e 55 minutos durante a semana e uma hora a mais no dia seguinte caso não haja nenhum compromisso.
De acordo com os cientistas, os jovens precisam de oito horas de sono em média, enquanto no caso dos maiores de sessenta anos este período cai para seis horas. "No entanto não há uma média global", advertiu Aakerstedt. "As pessoas de 20 anos podem inclusive dormir mais e sentirem-se mais cansadas durante o dia". Isso explica-se porque o cérebro continua em desenvolvimento, complementou.
Embora dormir mais do que o necessário não produza mais energia, dormir menos pode trazer consequências para a saúde, como um enfraquecimento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, engordar e sofrer acidentes de trânsito ou no trabalho.

Fonte: diariodigita

Acampar durante uma semana melhora o sono e ajusta o relógio biológico

Passar uma semana exposto à luz natural ao acampar na natureza foi o suficiente para sincronizar os relógios biológicos de oito pessoas com o nascer e o pôr-do-sol, segundo um estudo feito na cadeia de montanhas do Colorado, nos EUA.

O estudo, realizado pela Universidade do Colorado Boulder, nos Estados Unidos, pode ajudar quem luta para estabelecer uma rotina de sono consistente e deseja por fim à sonolência matinal. Os investigadores recomendam passar uns dias acampado para quem quer ajustar o relógio biológico e praticar hábitos mais saudáveis em termos de sono.
Segundo o estudo, publicado no Current Biology, «uma semana de exposição à alvorada e ao crepúsculo, com noites iluminadas apenas por fogueiras» regulariza o hábito de dormir e melhora o estado de atenção durante a manhã.

Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram a rotina de oito adultos durante uma semana de trabalho, como ida à escola e actividades sociais. Depois, levaram o grupo para uma semana de acampamento ao ar livre nas montanhas do Estado norte-americano do Colorado, quando os adultos foram privados de contacto com luz eléctrica à noite.
Assim, se antes da semana de acampamento, os adultos tendiam, geralmente, a dormir após a meia-noite e a despertar por volta das 8:00; após o campismo, todos passaram a ter sono, em média e de forma espontânea, duas horas a mais do que habitual.

Fonte: diariodigital

domingo, 28 de julho de 2013

Beber café pode diminuir o risco de suicídio

Beber várias xícaras de café por dia parece reduzir o risco de suicídio em homens e mulheres em cerca de 50 por cento, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Escola Harvard de Saúde Pública (HSPH). O estudo foi publicado online em 02 de julho no World Journal of Biological Psychiatry .
"Ao contrário de investigações anteriores, que foram capazes de avaliar associação entre consumo de cafeína e não bebidas com cafeína , e identificar a cafeína como o mais provável candidato de qualquer suposto efeito protetor do café ", disse o pesquisador Michel Lucas, bolseiro de investigação no Departamento de de Nutrição da HSPH.
Os autores revisaram dados de três grandes estudos americanos e descobriu que o risco de suicídio para os adultos que beberam 2-4 xícaras de café por dia foi de cerca de metade dos que beberam café descafeinado ou muito pouco ou nenhum café.
A cafeína não só estimula o sistema nervoso central , mas podem agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de certos neurotransmissores no cérebro , incluindo a serotonina, dopamina e noradrenalina. Isso poderia explicar o menor risco de depressão entre os bebedores de café que haviam sido encontrados nos últimos estudos epidemiológicos , disseram os pesquisadores.
No novo estudo, os pesquisadores examinaram dados de 43.599 homens matriculados no Health Professionals Follow-Up Study (HPFS) (1988-2008), 73.820 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras (NHS) (1992-2008), e 91.005 mulheres em Estudo de Saúde das Enfermeiras II (NHSII) (1993-2007). Cafeína, café, descafeinado e consumo de café foi avaliada a cada quatro anos por meio de questionários. O consumo de cafeína foi calculado a partir do café e de outras fontes, incluindo chá, cafeína, refrigerantes e chocolate. No entanto, o café era a principal fonte de cafeína, 80 por cento para o NHS, 71 por cento para o NHS II, e 79 por cento para HPFS. Entre os participantes dos três estudos, houve 277 mortes por suicídio.
Apesar dos resultados, os autores não recomendam que os adultos deprimidos aumentar o consumo de cafeína , porque a maioria dos indivíduos ajustar sua ingestão de cafeína para um nível óptimo para eles e um aumento pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis. "No geral, nossos resultados sugerem que há pouco benefício adicional para o consumo acima de duas a três xícaras / dia ou 400 mg de cafeína / dia", escreveram os autores.
Os pesquisadores não observaram nenhuma grande diferença no risco entre aqueles que bebiam duas a três xícaras de café por dia e aqueles que tiveram quatro ou mais xícaras por dia, provavelmente devido ao pequeno número de casos de suicídio nessas categorias. No entanto, em um estudo de coffee-depressão HSPH anterior, publicada em Medicina Interna JAMA, os pesquisadores observaram um efeito máximo entre aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras por dia. Um grande estudo finlandês mostrou um maior risco de suicídio entre pessoas que bebem oito ou nove copos por dia. Poucos participantes dos dois estudos HSPH bebeu grandes quantidades de café, de modo que os estudos não abordar o impacto de seis ou mais xícaras de café por dia.

Outros pesquisadores HSPH participantes do estudo incluiu o autor sênior Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição; Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição e Fredrick John Stare Professor de Epidemiologia e Nutrição e Research Associates Eilis O'Reilly e An Pan. Pan agora trabalha na Universidade Nacional de Cingapura.

Fonte: medicalxpress.

sábado, 27 de julho de 2013

Salários e educação podem ser a causa da baixa estatura dos portugueses

Os portugueses ficaram para trás da Europa, em termos de estatura, desde o século XIX, facto que um novo trabalho académico atribui à fraca evolução dos salários reais e falta de investimento em educação.
Os investigadores responsáveis pelo estudo, entre os quais Jaime Reis do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, recorreram às informações disponíveis acerca dos recrutas militares em Portugal desde o século XVIII para os comparar aos restantes países europeus.
"Portugal mantém-se dentro da faixa europeia até meados do século XIX, acompanha os movimentos da Europa. Quando Portugal começa a divergir é à volta de meados do século XIX e não cresce quando as outras regiões estão a crescer e esse 'gap' nunca será fechado, praticamente até aos dias de hoje", explicou à Lusa Jaime Reis.
No artigo publicado em Maio na revista académica Economic History Review e assinado com dois investigadores alemães, os autores concluem que o "atraso na formação de capital humano foi o principal factor no impedimento de quaisquer melhorias dos padrões de vida biológicos em Portugal".
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) define capital humano como "algo que abrange uma mistura de talentos e habilidades individuais inatos, bem como as competências e as aprendizagens adquiridas pela educação e pela capacitação".
Jaime Reis sublinha que "Portugal no século XIX tem muito pouca variação no salário real e, portanto, a estatura não cresce", ressalvando que há diversas variáveis em funcionamento ao mesmo tempo, desde as condições socioeconómicas ao crescimento urbano dos países.
O académico lembra que o trabalho pretende contribuir para responder à pergunta "Porque é que Portugal é um país atrasado?", ainda que não se pretenda explicar "porque é que o salário real português é mais baixo do que nos outros países", mas sim constatar que esse desnível "se traduziu em custos para a população".
O investigador do Instituto de Ciências Sociais lembra que a estatura de um indivíduo é definida "20 anos antes da medida", ou seja, é determinada "pela experiência nutricional no princípio da vida", pelo que, quando a pessoa "chega aos 20 as condições podem mudar, mas ele já não vai mudar de estatura", o mesmo se passando com o capital humano.
O artigo argumenta que "os preços relativos das proteínas e o ambiente das doenças não tiveram um impacto estatisticamente significativo", mas que, por outro lado, o atraso na formação de capital humano foi "claramente importante", e uma vez que "a dependência de escolhas educativas implica que o capital humano se recria, os efeitos foram de longo prazo".

Fonte: Sol

sábado, 20 de julho de 2013

Café faz bem ou mal à saúde? Confira mitos e verdades sobre esta bebida

Quem resiste àquele cheirinho de café de manhãzinha ou no meio da tarde? Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está no topo das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros, mas no mundo todo. Além de saborosa e popular, a bebida também é controversa: afinal, o café faz bem ou faz mal para a saúde?

O café não é considerado uma das paixões nacionais à toa. Ele apresenta números bem impressionantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Café de 2012, cerca de 97% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem café diariamente. Outro levantamento, do Instituto Brasileiro do Café, mostra que no país são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano. 

Apesar de ser uma das bebidas mais populares, ainda existem muitas controvérsias acerca do café. Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.

No entanto, a maioria dos pesquisadores parece concordar que o limite entre os benefícios e os prejuízos da bebida é a quantidade consumida e o modo de preparo.

"Tudo que é consumido em excesso pode fazer mal. O café pode trazer efeitos negativos em algumas pessoas, como ansiedade, dor de cabeça, insônia e até mesmo irritabilidade", explica a nutricionista Andressa Barbosa, coordenadora do programa de Educação Nutricional Viva Melhor da Risa Restaurantes Empresariais.

A forma como o café é preparado também faz diferença na saúde. Dois conhecidos elementos químicos dos grãos do café, o cafestol e o caveol, elevam os níveis de colesterol no sangue. "A água quente utilizada para o preparo remove dos grãos algumas dessas substâncias gordurosas que contribuem para o aumento do colesterol sanguíneo. Os filtros de papel ajudam a reter o restante dessas substâncias, mas o coador de pano não", afirma Tatiane Muniz de Oliveira, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Além disso, o café não deve ser muito torrado – quando o grão é submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, ele perde suas substâncias benéficas ao organismo. Por isso é melhor optar por pós de cor marrom mais clara (cor de chocolate) do que os mais escuros.

Cafeína
O componente mais conhecido do café é a cafeína. No entanto, ela é apenas uma pequena parte da composição do café: um grão tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Além disso, a bebida não é o única alimento que contém cafeína.

"Existem outros produtos ricos em cafeína, como os refrigerantes à base de cola, chás gelados e chocolates. Sua ingestão também deve ser moderada, não sendo recomendado um consumo maior que 2,5 mg de cafeína por quilo de peso ao dia. Ou seja, se uma pessoa pesa 60 kg, o máximo de cafeína que deve consumir é 150 mg, o que equivale a duas ou três xícaras de café coado", alerta Oliveira.

Por muito tempo, a cafeína foi vista como uma substância que traria malefícios à saúde. Isso porque, quando consumida em altas doses (mais de 500 mg - cerca de quatro xícaras grandes por dia), pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tremores e diarreia.

A cafeína também aumenta a eliminação de cálcio e compete com a vitamina C e o ferro, podendo anular esses nutrientes. Por isso, quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos ou gástricos, e pessoas com osteoporose devem ter cautela ao ingerir a bebida.

"Gestantes também devem ter cuidado e consumir a cafeína com moderação, pois quando consumida em excesso a cafeína pode levar a abortos", diz Oliveira.

Estudos recentes, porém, vêm mostrando que a cafeína não é tão má assim. Em doses moderadas, pode até mesmo trazer benefícios para o organismo, como diminuir a sensação de fadiga e sonolência, aumentar a capacidade de processamento mental e aumentar a irrigação coronária, além de exercer uma função de vasoconstrição do sistema vascular cerebral.

Além disso, a cafeína também tem características analgésicas, agindo na inibição da ação de uma enzima chamada fosfodiesterase, envolvida no processo doloroso. Por isso são vários os medicamentos que a colocam como ingrediente em suas formulações – especialmente os para dor de cabeça.

"A cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça; por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça", diz Barbosa.

Mocinho ou bandido?

Mas não é só de cafeína que o café é composto. A fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.

"Estudos sugerem que a cafeína pode ajudar a prevenir doenças metabólicas, como diabetes, diminuir o risco de doenças como parkinson, alzheimer, cirrose e cálculos da vesícula biliar, combater os radicais livres, além de favorecer a oxidação de lipídeos, ou seja, a queima de gordura", aponta Oliveira.

Além disso, o café possui potentes antagonistas opioides (o ácido clorogênico e quinídeo), substâncias que agem bloqueando os receptores opioides, impedindo-os de atuar. Com isso, reduzem a necessidade de opioides naturais, como a endorfina (conhecida como o hormônio do prazer), e também dos artificiais, como morfina, heroína e codeína.

Por isso alguns estudos apontam que o café pode ajudar no tratamento da depressão, além do alcoolismo e da dependência química de drogas.

E não é só: o café também contribuiria para diminuir o risco de insuficiência cardíaca. Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no ano passado no periódico Circulation: Heart Failure, da Associação Americana do Coração, demonstrou que o consumo de quatro xícaras pequenas de café por dia diminui em até 11% as chances de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca.

"Isso porque ele favorece o controle dos níveis de colesterol no sangue, pois diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), que é capaz de causar inflamação nas artérias. Além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana", explica Barbosa.

Na dose certa

Mas a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Por isso é bom consumir o café moderadamente. Exagerar na dose pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.

A FDA (Food and Drug Administration), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, classifica a cafeína como uma substância segura, que não implica riscos para a saúde, desde que consumida moderadamente.

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, a entidade alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra.

Fonte: noticias.uol

terça-feira, 9 de julho de 2013

Pessoas comem mais quando estão felizes do que tristes, diz estudo

Sentimentos negativos, como solidão e ansiedade, são normalmente relacionados a comer mais. Mas, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, as pessoas exageram na ingestão de alimentos quanto estão felizes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Para chegar à conclusão, 87 estudantes assistiram a cenas de filmes e programas de TV que provocam sentimentos positivos, neutros e negativos. Depois, receberam quitutes. Os classificados como consumidores emocionais - 75% das pessoas comem de acordo com o humor - por meio de testes psicológicos ingeriram mais calorias após cenas felizes do que tristes. 
“Quando nos sentimos para baixo ou entediados, os alimentos nos dão serotonina, que pode levantar o nosso humor temporariamente”, disse a psicóloga Christy Fergusson. “Quando estamos relaxados e felizes, não ficamos obcecados com calorias, nos livramos dos pensamentos culturais do que devemos ou não comer, e comemos porque é uma grande fonte de prazer”, completou. 

Fonte: Terra

Como combater o ciúme

Se é você a ciumenta:
- Reconheça que sente ciúme, sem negar ou escamotear a natureza perturbadora dessa experiência emocional.
- Comunique os seus sentimentos ao seu parceiro, indicando objectivamente as condutas que lhe provocam ciúme. Mas cuidado, não o submeta a uma pressão excessiva e nem pense em fazer ameaças ou agressões físicas.
- Depois desta conversa, o ciumento deve apurar o que se passa na realidade e escorraçar os pensamentos irracionais que eventualmente esteja a alimentar.
- Entretanto, deverá começar a ter mais cuidado na sua relação e avaliar atentamente a sua conduta face ao outro, para verificar se o ciúme foi consistentemente superado.
- Reflicta sobre a sua auto-estima, a segurança de si mesmo, a sua autoconfiança e a sua capacidade de auto-aceitação.
- E por último: fortaleça o diálogo autêntico, a confiança e o contacto psicológico íntimo; estes são os verdadeiros antídotos contra o ciúme.
Se é o seu parceiro que é ciumento:
-Acolha e compreenda este sentimento, mesmo que o considere destituído de fundamento e injusto para si.
- Não grite, não faça chacota nem o recrimine. Peça-lhe que lhe especifique quais os seus comportamentos que lhe provocam ciúme e leve-o a partilhar dúvidas, para que possam debatê-las e clarificá-las.
- Resista à eventual pressão para que abdique de situações que ele considera que podem facilitar a infidelidade. Ao abdicar da sua vida normal isto será interpretado como uma confissão tácita e reforçará as suspeitas do ciumento, em vez de dissipá-las. O corolário será o recrudescimento dos interrogatórios, da possessividade e do controlo asfixiante.
- Converse abertamente com o seu companheiro e faça-o analisar a realidade dos factos, para que os confronte com a percepção que tem dos mesmos. Incentive-o, ainda, a reflectir sobre as causas do ciúme que possam residir nele e não no seu comportamento.
- Não se acanhe e explique-lhe o que sente, sempre que for acusada ou espiada, para desmontar suspeitas infundadas ou fantasias delirantes.
- Faça-o tomar consciência do paradoxo que é duvidar de si e, ainda assim, dizer que a ama.
E se todas estas técnicas falharem, e mesmo assim ainda o ama, recorra a ajuda terapêutica, porque o ciúme pode minar a relação e torná-la verdadeiramente inviável.


Fonte: Revista Ativa

Estudo sugere que dormir tarde pode afetar aprendizado das crianças

Pesquisadores britânicos concluíram em uma pesquisa que dormir muito tarde e a falta de rotina na hora de dormir pode prejudicar a capacidade de aprendizado das crianças.

O estudo, divulgado na publicação científica "Epidemiology e Community Health", relacionou o padrão de sono à capacidade intelectual com base em um levantamento feito com mais 11 mil crianças hoje com sete anos.

As crianças que não tinham hora para dormir, ou que iam dormir depois das 21h, apresentaram resultados mais fracos em testes.

Segundo os autores do estudo, isso acontece porque poucas horas de sono podem afetar os ritmos naturais do corpo, dessa forma prejudicando a forma como o cérebro assimila novas informações.

Cumulativo

Foram reunidos dados das crianças pesquisadas nas idades de três, cinco e sete anos. O estudo tinha como objetivo avaliar o nível de aprendizado das crianças, e entender se existe realmente uma relação entre aprendizado e os hábitos de sono.

O estudo mostrou que a falta de regularidade na hora de dormir era mais comum nas crianças com três anos, onde uma em cinco crianças ia dormir em horários variados.

Quando completaram sete anos, mais da metade das crianças passaram a ter um horário regular para dormir, entre 19h30 e 20h30.

Em geral, as crianças que nunca tiveram hora para dormir apresentaram maior tendência a ter resultados mais fracos que seus colegas nos testes de leitura, matemática e também percepção espacial.

O impacto foi mais evidente na primeira infância (de zero a três anos) de meninas do que de meninos, e aparentou ser cumulativo.

Fatores familiares

Os pesquisadores, liderados pela professora Amanda Sacker, do University College de Londres, dizem que a falta de regularidade na hora de dormir possa ser um reflexo de configurações familiares caóticas, e que talvez seja isso, e não o sono interrompido, que tenha um impacto sobre o desempenho cognitivo das crianças.

"Tentamos levar essas coisas em consideração", disse Sacker.

O estudo mostrou que as crianças que dormiam tarde, e não tinham hora para dormir, vinham com mais frequência de classes socias mais desfavorecidas, não escutavam histórias antes de dormir, e, em geral, assistiam mais televisão - muitas vezes em seu próprio quarto.

Mas, mesmo levando em conta esses fatores, a relação entre o fraco desempenho intelectual e a falta de regularidade na hora de dormir ainda foi considerada significativa, de acordo com os cientistas.

"A mensagem que devemos levar para casa é que a rotina é realmente importante para as crianças," disse Sacker. "O melhor é estabelecer uma boa rotina para a hora de dormir desde cedo, mas nunca é tarde demais para começar."

Por outro lado, Sacker diz que não existe prova que colocar a criança para dormir antes das 19h30 faz com que sua capacidade de raciocínio possa melhorar.

O médico Robert Scott-Jupp, do Royal College of Paediatrics and Child Health de Londres , disse que "à primeira vista, esta pesquisa parece sugerir que dormir pouco torna as crianças menos inteligentes, no entanto, é claramente mais complicado do que isso."

"Embora seja provável que os fatores sociais e biológicos do desenvolvimento do cérebro estejam inter-relacionados de forma complexa, na minha opinião, para que crianças em idade escolar tenham o seu melhor desempenho, todos elas devem, independentemente da sua origem, ter uma boa noite de sono," analisou.

Fonte: noticias.uol