terça-feira, 9 de julho de 2013

Como combater o ciúme

Se é você a ciumenta:
- Reconheça que sente ciúme, sem negar ou escamotear a natureza perturbadora dessa experiência emocional.
- Comunique os seus sentimentos ao seu parceiro, indicando objectivamente as condutas que lhe provocam ciúme. Mas cuidado, não o submeta a uma pressão excessiva e nem pense em fazer ameaças ou agressões físicas.
- Depois desta conversa, o ciumento deve apurar o que se passa na realidade e escorraçar os pensamentos irracionais que eventualmente esteja a alimentar.
- Entretanto, deverá começar a ter mais cuidado na sua relação e avaliar atentamente a sua conduta face ao outro, para verificar se o ciúme foi consistentemente superado.
- Reflicta sobre a sua auto-estima, a segurança de si mesmo, a sua autoconfiança e a sua capacidade de auto-aceitação.
- E por último: fortaleça o diálogo autêntico, a confiança e o contacto psicológico íntimo; estes são os verdadeiros antídotos contra o ciúme.
Se é o seu parceiro que é ciumento:
-Acolha e compreenda este sentimento, mesmo que o considere destituído de fundamento e injusto para si.
- Não grite, não faça chacota nem o recrimine. Peça-lhe que lhe especifique quais os seus comportamentos que lhe provocam ciúme e leve-o a partilhar dúvidas, para que possam debatê-las e clarificá-las.
- Resista à eventual pressão para que abdique de situações que ele considera que podem facilitar a infidelidade. Ao abdicar da sua vida normal isto será interpretado como uma confissão tácita e reforçará as suspeitas do ciumento, em vez de dissipá-las. O corolário será o recrudescimento dos interrogatórios, da possessividade e do controlo asfixiante.
- Converse abertamente com o seu companheiro e faça-o analisar a realidade dos factos, para que os confronte com a percepção que tem dos mesmos. Incentive-o, ainda, a reflectir sobre as causas do ciúme que possam residir nele e não no seu comportamento.
- Não se acanhe e explique-lhe o que sente, sempre que for acusada ou espiada, para desmontar suspeitas infundadas ou fantasias delirantes.
- Faça-o tomar consciência do paradoxo que é duvidar de si e, ainda assim, dizer que a ama.
E se todas estas técnicas falharem, e mesmo assim ainda o ama, recorra a ajuda terapêutica, porque o ciúme pode minar a relação e torná-la verdadeiramente inviável.


Fonte: Revista Ativa

Estudo sugere que dormir tarde pode afetar aprendizado das crianças

Pesquisadores britânicos concluíram em uma pesquisa que dormir muito tarde e a falta de rotina na hora de dormir pode prejudicar a capacidade de aprendizado das crianças.

O estudo, divulgado na publicação científica "Epidemiology e Community Health", relacionou o padrão de sono à capacidade intelectual com base em um levantamento feito com mais 11 mil crianças hoje com sete anos.

As crianças que não tinham hora para dormir, ou que iam dormir depois das 21h, apresentaram resultados mais fracos em testes.

Segundo os autores do estudo, isso acontece porque poucas horas de sono podem afetar os ritmos naturais do corpo, dessa forma prejudicando a forma como o cérebro assimila novas informações.

Cumulativo

Foram reunidos dados das crianças pesquisadas nas idades de três, cinco e sete anos. O estudo tinha como objetivo avaliar o nível de aprendizado das crianças, e entender se existe realmente uma relação entre aprendizado e os hábitos de sono.

O estudo mostrou que a falta de regularidade na hora de dormir era mais comum nas crianças com três anos, onde uma em cinco crianças ia dormir em horários variados.

Quando completaram sete anos, mais da metade das crianças passaram a ter um horário regular para dormir, entre 19h30 e 20h30.

Em geral, as crianças que nunca tiveram hora para dormir apresentaram maior tendência a ter resultados mais fracos que seus colegas nos testes de leitura, matemática e também percepção espacial.

O impacto foi mais evidente na primeira infância (de zero a três anos) de meninas do que de meninos, e aparentou ser cumulativo.

Fatores familiares

Os pesquisadores, liderados pela professora Amanda Sacker, do University College de Londres, dizem que a falta de regularidade na hora de dormir possa ser um reflexo de configurações familiares caóticas, e que talvez seja isso, e não o sono interrompido, que tenha um impacto sobre o desempenho cognitivo das crianças.

"Tentamos levar essas coisas em consideração", disse Sacker.

O estudo mostrou que as crianças que dormiam tarde, e não tinham hora para dormir, vinham com mais frequência de classes socias mais desfavorecidas, não escutavam histórias antes de dormir, e, em geral, assistiam mais televisão - muitas vezes em seu próprio quarto.

Mas, mesmo levando em conta esses fatores, a relação entre o fraco desempenho intelectual e a falta de regularidade na hora de dormir ainda foi considerada significativa, de acordo com os cientistas.

"A mensagem que devemos levar para casa é que a rotina é realmente importante para as crianças," disse Sacker. "O melhor é estabelecer uma boa rotina para a hora de dormir desde cedo, mas nunca é tarde demais para começar."

Por outro lado, Sacker diz que não existe prova que colocar a criança para dormir antes das 19h30 faz com que sua capacidade de raciocínio possa melhorar.

O médico Robert Scott-Jupp, do Royal College of Paediatrics and Child Health de Londres , disse que "à primeira vista, esta pesquisa parece sugerir que dormir pouco torna as crianças menos inteligentes, no entanto, é claramente mais complicado do que isso."

"Embora seja provável que os fatores sociais e biológicos do desenvolvimento do cérebro estejam inter-relacionados de forma complexa, na minha opinião, para que crianças em idade escolar tenham o seu melhor desempenho, todos elas devem, independentemente da sua origem, ter uma boa noite de sono," analisou.

Fonte: noticias.uol

domingo, 7 de julho de 2013

Desgostos de amor fazem mal à saúde

O mundo parece desmoronar e o seu organismo também. As separações podem doer mais do que só na alma. Saiba porquê.

SISTEMA IMUNITÁRIO - Defesas em baixo

Os choques emocionais abalam a capacidade de o nosso organismo se proteger de vírus, bactérias e outras agressões. Existe até uma disciplina médica, a psiconeuro-imunologia, que estuda as relações entre o sistema imunológico, o comportamento e o funcionamento cerebral. Não se admire se tiver um episódio de herpes labial depois de anos em que não deu sinais de vida. Estudos científicos associam episódios de stresse emocional – que pode acontecer depois de um divórcio ou de uma rutura afetiva dolorosa – a uma maior vulnerabilidade ao vírus da gripe.
A cientista Janice Kiecolt-Glaser, com meia dúzia de outros colegas, publicou várias pesquisas, entre 1987 e 1993, em que concluía que quando de uma separação, ou em fases de mal-estar das relações, os sistemas imunitários enfraquecem porque há uma menor proliferação de linfócitos e células NK (natural killers ou assassinos naturais, os ‘agentes secretos’ que matam os agressores). O risco de contrair vários tipos de infeção cresce.

HORMONAS - Alta tensão e dores de cabeça
Estas emoções fortes podem fazer com que as hormonas que o nosso corpo produz como reação ao stresse – como a epinefrina ou o cortisol, que nos preparam  para reagir fisicamente a situações de perigo – fiquem desreguladas e afetem a nossa saúde. Uma das consequências pode ser o aumento da tensão arterial. Outra é o acréscimo de dores de cabeça. Situações de stresse emocional continuado podem levar a rigidez muscular, que desencadeia a sensação de músculos doridos e tensos.
CÉREBRO - Dor no corpo e na mente

Sempre que o beijava ou faziam amor como se não houvesse amanhã, o seu cérebro produzia uma quantidade de neurotransmissores, como a oxitocina ou dopamina, responsáveis por sensações de prazer, satisfação e união. Numa separação dolorosa, esses níveis descem, deixando-a muito mais vulnerável à ação das hormonas do stresse.
O sono e o apetite, controlados pelo cérebro, também sofrem alterações. Se não conseguir pregar olho não se admire, mas isso vai deixá-la mais cansada. Psiquiatras da Universidade do Michigan concluíram que o que dói na alma também pode doer no corpo, num surpreendente estudo publicado na revista ‘Proceedings of National Academy of Sciences’. Observaram que mostrar uma foto do ex-namorado/a – de quem se tinham separado nos últimos seis meses – aos 40 sujeitos da experiência equivalia a uma sensação de dor por queimadura no antebraço. Foi tudo medido por exames de ressonância magnética, que indicaram que a rejeição emocional ativa zonas do cérebro responsáveis por sinalizar a dor física, como o córtex somatossensorial e a ínsula dorsal posterior.
SISTEMA GÁSTRICO - Estômago às voltas

O seu sistema nervoso está em hora de ponta e os sinais que envia ordenam ao estômago que abrande a digestão. O resultado pode vir na forma de dores de estômago, perturbações gastrointestinais e até perda de apetite – abra uma exceção para os efeitos antidepressivos do chocolate preto.
PELE E CABELOS - Tristeza que cansa a beleza

Uma das principais reações da pele ao stresse é o aumento das secreções sebáceas. Poros entupidos e mais irritações de pele, ou até acne, são a forma de ela manifestar o que lhe vai por dentro – angústia, ansiedade e aquele sentimento de perda. A pele, como primeira barreira de defesa do organismo contra agressões, também perde parte das suas funções imunitárias – sim, isto anda mesmo tudo ligado.
Uma temporada de tristeza e stresse emocional pode também influir diretamente no ciclo de crescimento do seu cabelo. É comum começar a perder mais – chama-se a esse processo eflúvio telógeno, em que o cabelo cai quando ‘empurrado’ por um novo pelo a crescer no folículo. Mas só três meses (em média) depois do evento que causou o stresse emocional – que é como quem diz, a separação – é que a queda de cabelo se manifestará. Não se preocupe, voltará tudo ao normal numa questão de poucos meses.
CORAÇÃO - A síndrome do coração partido
Em casos extremos, como o luto por um companheiro recém-falecido, o coração pode dar mesmo sintomas de estar a falhar. Os cardiologistas chamam-lhe cardiomiopatia de Takotsubo ou cardiomiopatia por stresse. Os sintomas, explicam os especialistas da Mayo Clinic, incluem fortes dores no peito, falta de ar, fraqueza generalizada, ritmo cardíaco irregular e podem até dar a sensação de que se está a ter um ataque cardíaco. Em causa estará uma reação negativa ao aumento vertiginoso de hormonas do stresse, como a adrenalina, que provocam um estreitamento nas artérias que ligam ao coração e o sangue não é bombeado de forma eficiente.
A boa notícia é que a situação é reversível: ao fim de uma semana tudo volta ao normal. Ainda assim, os especialistas aconselham que, por uma questão de precaução, os sintomas sejam levados a sério e se chame a emergência médica. São raros os casos em que chega a ser fatal ou que deixe sequelas, como passar a ter um ritmo cardíaco irregula
A cardiomiopatia por stresse é mais vulgar em mulheres, dizem as estatísticas da Mayo Clinic, sobretudo com mais de 50 anos. E tem sido observado em vítimas de violência doméstica.




Fonte: Revista Ativa

sábado, 6 de julho de 2013

A verdade da mentira

Quase todos mentimos - uns mais do que outros - mas nem todas as petas ficam para a história. Um relato verídico sobre grandes e pequenos mentirosos da Humanidade.

Quase todos os seres humanos mentem pelo menos uma vez na vida... por mais honestos que sejam: para evitarem confrontos, não ferirem sentimentos, salvarem a pele, descartarem-se de responsabilidades ou conseguirem o que querem. É mais forte que nós. Susan Shapiro Barash, autora de ‘Little White Lies, Deep Dark Secrets’, afirma que 80% das mulheres contam meias verdades inocentes ou 'mentiras brancas' e que 75% já mentiu a alguém por causa de dinheiro.
De pequenino se torce o pepino
Aprendemos a usar o engano a nosso favor ainda em bebés, geralmente para testarmos a capacidade de conseguirmos o que queremos. Depois, mentimos para salvar a pele e a reputação – ‘Não fui eu, foi a minha irmã!’ –, para exercitarmos a imaginação, porque desejamos muito algo que não temos –‘Lá em casa, somos cinco irmãos!’ – ou até por falta de atenção. Até que percebemos que afinal a mentira tem perna curta e não compensa nem vai tornar-nos mais populares.
Um estudo de 2001, do Instituto de Estudos da Criança, na Universidade de Toronto, pesquisou 1200 crianças e jovens dos 2 aos 17 anos. E descobriu que aos 2 anos apenas 20% são capazes de mentir, mas que aos 4 anos a percentagem sobe para 90%. Pode parecer um processo simples, mas para uma criança de 3 ou 4 anos mentir implica um salto criativo – reconhecer a verdade, inventar uma versão alternativa coerente, pôr-se no lugar do outro e do que este está a pensar. “Se apanhar o seu filho de 3 anos numa mentira bem contada, não deixe de se sentir impressionado”, escreve o autor Ian Leslie em 'Mentirosos Natos' (Texto Editora).
Mas os pais também mentem aos filhos, tudo em nome da pedagogia. A mentira mais comum por parte dos pais é a ameaça de abandonarem os filhos na rua se estes não se comportarem bem, seguida de perto do nosso bem conhecido ‘Hoje não trouxe dinheiro suficiente, compro-te esse brinquedo noutro dia’. Foi a conclusão de uma pesquisa conjunta das Universidades da Califórnia (EUA), Zhejiang Normal (China) e de Toronto (Canadá), publicada em janeiro deste ano no 'International Journal of Psychology', que estudou mais de 200 famílias na China e EUA.


Como detetar um mentiroso?
Em quase todas as culturas o estereótipo do mentiroso é o de alguém que gagueja, desvia o olhar, faz gestos elaborados, pestaneja, conta histórias muito compridas ou exibe outros sinais físicos de desconforto. Na prática, as evidências mostram que não é assim, explica Ian Leslie:
• Os melhores mentirosos são, geralmente, muito sociáveis, inteligentes, empáticos, eloquentes e capazes de antecipar o raciocínio de quem os ouve.
• É frequente um mentiroso contar uma história por ordem cronológica. Os relatos verdadeiros não respeitam, necessariamente, uma ordem temporal e podem até parecer confusos. Quer desarmar um intrujão? Peça-lhe para contar a história de trás para a frente. É uma técnica que o especialista Aldert Vrij ensina a polícias e agentes dos serviços de informação militares.
• Quem corrige espontaneamente o que conta ou diz e não se lembra bem dos factos tem tanta ou mais probabilidade de estar a falar verdade do que a mentir. Os bons mentirosos ensaiam mais as suas histórias, falam sem hesitações – é claro que os melhores sabem que se as simularem parecerão mais espontâneos.
• Quando contam mentiras complicadas, as pessoas tendem a falar mais devagar e com mais pausas. Mas falam mais depressa quando se trata de mentiras simples ou muito aperfeiçoadas.
• Apesar de conseguirem simular bem, até os melhores mentirosos se traem a si próprios ao fazerem, inconscientemente e durante frações de segundo, expressões que são emocionalmente incoerentes com a história que estão a contar. É a isto que se chama 'microexpressões' faciais, de que se ouviu falar em séries como ‘Lie to Me’. São reais e foram catalogadas, durante sete anos de pesquisa, por Paul Ekman e Wallace Friesen num manual a que chamaram ‘Sistema de Codificação da Ação Facial’. Descobriram mais de três mil destas expressões faciais com algum significado interpretativo. 
Mentiras e charlatões que ficaram para a História
• “Estamos a ser invadidos por Marcianos!”: No dia das Bruxas de 1938, o ator e encenador Orson Welles decidiu dar um pouco mais de realismo à sua adaptação radiofónica de ‘A Guerra dos Mundos’, o romance de H.G. Wells. Um programa de música foi interrompido para um bloco noticioso a dar conta de uma invasão de discos voadores. O resultado foi o pânico coletivo em várias cidades norte-americanas. Houve quem se armasse até aos dentes, improvisaram-se máscaras de gás e muitos saíram à rua em histeria. Houve relatos, não confirmados, de nascimentos prematuros e mortes.
• Bernard Madoff: Alves dos Reis seria um aprendiz de feiticeiro comparado com este ex-corretor de Bolsa e consultor financeiro norte-americano. Madoff burlou cerca de 50 mil milhões de dólares aos investidores que lhe confiavam o seu dinheiro , prometendo-lhes lucros incríveis. Em vez de o aplicar, ficava com uma parte para si e usava a outra para pagar a investidores mais antigos - um 'esquema em pirâmide' ou'Esquema de Ponzi', uma falcatrua antiga mas que dura pouco tempo, pois requer cada vez mais investidores. No entanto, Madoff tinha uma enorme carteira de clientes e conseguiu mantê-la anos. Foi condenado a 150 anos de cadeia.
• “Não tive sexo com essa mulher”: Bill Clinton disse-o em frente às câmaras para milhões de espetadores. Não foi tanto o caso extraconjugal que quase o fez perder o cargo, mas o facto de ter mentido sob juramento, para evitar o escândalo, como provaram posteriormente as gravações de telefonemas entre Monica Lewinsky e a amiga Linda Tripp. A Câmara dos Representantes quis destituir Clinton, mas o Senado absolveu-o das acusações.
• Frank Abagnale: Imortalizado por Leonardo DiCaprio no filme ‘Apanha-me se puderes’, começou por falsificar cheques ainda na adolescência. Depois fingiu ser piloto de aviões, médico (exerceu durante 11 meses até ser descoberto, depois de quase ter deixado morrer um bebé) e advogado. Ainda não tinha feito 20 anos e já o montante das suas burlas ascendia a 2,8 milhões de dólares. Foi preso em França e, cinco anos depois, tornou-se consultor do FBI para fraudes bancárias.
• Artur Baptista da Silva: Dizia ser observador da ONU, consultor do Banco Mundial e professor de Economia Social da Milton Wisconsin University (que encerrou em 1982). Foi entrevistado por vários meios de comunicação nacionais. A verdade era outra: Artur cumpriu várias penas de prisão entre 1993 e 2011 por crimes de burla, abuso de confiança e emissão de cheques sem cobertura.
• O médico falso: Deu que falar o caso do homem que se fez passar por médico durante 20 anos, em várias clínicas de Lisboa e do Algarve. Atendia uma média de 50 pessoas por semana, a cerca de 40 euros por consulta. Foi detido em fevereiro de 2011 e em janeiro deste ano foi formalmente acusado dos crimes de burla qualificada, usurpação de funções e falsificação de documentos. 
 Jayson Blair: “Não deixes que a verdade se intrometa entre ti e uma boa história”– deve ter sido este o pensamento do ex-jornalista do 'New York Times' que plagiou e forjou pormenores em alguns dos seus artigos. Blair demitiu-se em maio de 2003, escreveu as memórias e chegou a ser orador numa conferência sobre... ética em jornalismo.
• Milli Vanilli: 'Girl You Know it’s True’, o álbum de estreia deste duo pop criado pelo produtor alemão Frank Farian e composto por Rob Pilatus e Fab Morvan chegou a receber um Grammy. Em 1990, descobriu-se que Rob e Fab não cantavam no disco e faziam playback ao vivo. O prémio foi-lhes retirado. Rob morreu de overdose em 1998 e Fab continua a tentar vingar na música.
• Lance Armstrong: Ganhou sete vezes a Volta a França, entre 1998 e 2005, proeza inédita. Em janeiro, Lance confessou em público, no programa 'Oprah', que tomou substâncias como testosterona e EPO (regula os glóbulos vermelhos no sangue, aumentando a oxigenação e a resistência física). Até então, sempre negara as acusações de doping. Em 2012, foram-lhe retirados os títulos ganhos desde 98 e foi banido do ciclismo. Em fevereiro, o Departamento de Justiça dos EUA uniu-se à ação movida por alguns dos colegas do ciclista, alegando que enganou patrocinadores governamentais.


Ler mais: http://activa.sapo.pt/belezaesaude/bemestar/2013/07/06/a-verdade-da-mentira#ixzz2YITP5kHM


Fonte: Revista activa

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma boa noite de sono contribui para estilo de vida saudável

Uma boa noite de sono, combinada com os quatro hábitos de vida saudável habitualmente referidos, diminui em 65% o risco de doença cardiovascular e em 83% o de eventos cardíacos súbitos, segundo um estudo publicado esta quarta-feira.
"Se os participantes aderirem a todos os hábitos de estilo de vida saudável, 36% da doença cardiovascular composta e 57% de doença cardiovascular fatal podem, teoricamente, ser evitados ou adiados", relatam os investigadores.
"O impacto público de uma duração suficiente do sono, em adição aos tradicionais fatores de uma vida saudável, pode ser substancial", acrescentaram.
O estudo, publicado no "Jornal Europeu de Cardiologia Preventiva", é o primeiro a investigar até que ponto a duração do sono está associada a doenças cardiovasculares (DCV).
O Projeto de Monitorização de Fatores de Risco para Doenças Crónicas (MORGEN) é um estudo prospetivo de grupo feito na Holanda com 6672 homens e 7967 mulheres com idades entre os 20 e os 65 anos, livres de doenças cardiovasculares e acompanhados durante 12 anos.
Os detalhes da atividade física regular, da dieta, do consumo de álcool, do tabagismo e do sono foram registados entre 1993 e 1997 e os sujeitos foram seguidos através do hospital e dos registos de mortalidade.
Como esperado, os resultados mostraram que a adesão a cada um dos quatro fatores de estilo de vida tradicionais - dieta saudável, atividade física regular, consumo moderado de álcool e não fumar - reduziu o risco de doença cardiovascular.
No entanto, a suficiente duração do sono reduziu, por si só, o risco de DCV em 22% e de DCV súbita em 43%, quando comparada com aqueles que têm sono insuficiente.
As vantagens foram ainda maiores quando foram seguidos todos os cinco fatores de estilo de vida saudável, resultando numa redução de 65% do risco de DCV e de 83% do de DCV súbita.
Os investigadores referem que a duração do sono de má qualidade foi proposto como fator de risco independente para as doenças cardiovasculares em outros dois estudos (não-europeus), mas sem adicionar os efeitos do sono a outros benefícios de hábitos de vida saudável.
Este estudo sugere que quando um sono suficiente é acrescentado aos hábitos de vida saudável tradicionais o risco de DCV é ainda mais reduzido.
Como explicação para os resultados obtidos, os investigadores notam que uma curta duração do sono tem sido associada a uma maior incidência de excesso de peso, obesidade e hipertensão, e ainda a maiores níveis de pressão arterial, colesterol total, hemoglobina A e triglicéridos.
Monique Verschuren, principal investigadora do estudo, do Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambiente da Holanda, disse que a importância do sono "deve agora ser mencionada como um meio adicional para reduzir o risco de doença cardiovascular".
Verschuren revelou que sete horas é o tempo médio de sono e que "é provável que seja suficiente para a maioria das pessoas".
Um estudo anterior dos mesmos investigadores, que incluía informação sobre a qualidade do sono, revelou que aqueles que dormiam menos de sete horas e se levantavam de manhã cansados tinham um risco 63% maior de doenças cardiovasculares do que aqueles que dormiam o suficiente.

Fonte: JN

sábado, 29 de junho de 2013

Sete mitos (e factos) sobre a hidratação

Agora que o calor parece estar aí para ficar, confirme se o que julga saber sobre a hidração - e o seu contrário - é mesmo verdade
MITO: A desidratação é incómoda, mas não perigosa
FACTO: A maioria das pessoas só sente sintomas leves de desidratação, como dor de cabeça, falta de energia ou diminuição da urina e produção de suor. No entanto, caso estes sintomas se agravem, as complicações podem tornar-se mais sérias e levar a um inchaço do cérebro, convulsões, insuficiência renal e até mesmo, em alguns casos, levar à morte. Os mais vulneráveis são as crianças e os idosos que, quando desidratados, apresentam febre, dificuldade em ingerir líquidos, diarreia e vómitos e irritabilidade.

MITO: Quando se tem sede é porque já se está desidratado
FACTO: A sensação de secura, a chamada "sede", é a forma que o corpo encontra de lhe dizer para ingerir água. No entanto, isso não significa que esteja gravemente em risco. 

MITO: 
Todos devem beber o equivalente a oito copos de água por dia
FACTO: O Instituto de Medicina norte-americano recomenda que os homens bebam três litros de líquidos por dia e que as mulheres bebam cerca de dois litros. E por líquidos não se deve entender só água, embora bebidas com açúcar não sejam recomendáveis. Além das bebidas, os alimentos também fornecem cerca de 20% de água ao organismo, sendo a melancia e o pepino, por exemplo, alimentos com alto teor de água.

MITO: 
Urina clara é um sinal de hidratação
FACTO: Se a urina apresentar uma cor amarela pálida, está hidratado. 

MITO:
 Não faz mal beber demasiada água
FACTO: Ingerir demasiada água pode fazer com que os níveis de sódio no organismo se tornem muito diluídos, originando um inchaço das células - hiponatremia. Os sintomas incluem geralmente náuseas, vómitos, dor de cabeça, confusão, fadiga, e nalguns casos, convulsões e coma. Deve beber água, mas de forma a evitar que se sinta inchado.

MITO: Quem pratica desporto deve beber bebidas energéticas
FACTO: Os atletas podem tirar benefício da combinação certa de açúcar e de sódio - ingredientes presentes nas bebidas energéticas. No entanto, as bebidas energéticas têm uma longa lista de ingredientes com aditivos artificiais, logo pode não ser esta a melhor escolha para quem pratica desporto.  

MITO: O café desidrata
FACTO: O café só desidrata se for ingerido em excesso. Se consumir mais de 500 miligramas de cafeína por dia - aproximadamente cinco chávenas de café -, corre um risco de desidratação.



Fonte: Revista Visão

Porque sonhamos?

Em 1900, o austríaco Sigmund Freud causou uma revolução no estudo da mente ao publicar A Interpretação dos Sonhos. Nele, o pai da psicanálise contestava a noção bíblica de que os sonhos eram fenômenos sobrenaturais, dizendo que derivavam da psique humana. Decifrá-los, portanto, seria a chave para entender o que se passa dentro da nossa cachola. Essas teorias foram ridicularizadas por muito tempo e somente agora, mais de 100 anos depois, elas estão sendo testadas.
Vestígios do dia
A primeira idéia de Freud confirmada pela ciência é a de que os sonhos seriam restos do dia. Ou seja: algo que acontece com você de dia reverbera durante os sonhos. A comprovação científica disso foi feita em 1989 por Constantine Pavlides e Jonathan Winson na Universidade Rockefeller. Ao observar cérebros de ratos, eles descobriram que os neurônios mais ativados durante o dia continuavam a ser ativados durante a noite. Do mesmo modo, os neurônios pouco ativados durante o dia tampouco eram durante a noite. O que isso significa? “Significa, por exemplo, que, se uma pessoa teve hoje uma experiência marcante, a chance de essa experiência entrar em seu sonho é muito grande”, diz Sidarta Ribeiro, diretor de pesquisas do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN–ELS). “Se ela foi atacada por um tubarão, é provável que sonhe com tubarão. Se foi para a guerra do Iraque, nos próximos anos vai sonhar com guerra. Isso é o resto diurno levado às últimas conseqüências.” Mas, como em nossa vida moderna ninguém tem experiências extremas todos os dias, os sonhos acabariam sendo uma mistura simbólica de um monte de coisas, como Freud havia previsto. Você pode sonhar hoje com tubarão, amanhã com jacaré, depois com afogamento, simbolizando todos eles uma mesma experiência. Mas de onde viriam aqueles sonhos malucos, com cenas que você nunca viu?
Para a ciência, do seu inconsciente. É lá que estão guardadas as lembranças que você adquiriu ao longo da vida. Quando você dorme e começa a sonhar, seu sono entra na fase REM (sigla em inglês para Movimento Rápido dos Olhos). “O sono REM faz ovos mexidos com suas memórias. Ele as concatena de uma forma não comum”, diz Sidarta. Isso acontece porque o cérebro está em altíssima atividade nessa fase, mas não tem as informações sensoriais da vigília. Não conta com cheiros, imagens, sons nem outras informações que temos quando estamos acordados. A atividade sensorial está livre e vai aonde quiser, seguindo os caminhos mais usados – que são as memórias mais fortes. Ou seja: seus sonhos com imagens aparentemente inéditas seriam apenas combinações de uma série de símbolos que você já conhece de outras experiências. Ok, mas sonhar serve para o quê?
Simulador Noturno
“Tudo indica que o sonho tem a função de simular comportamentos – tanto os que levam a recompensa (os bons) como os que levam a punição (os pesadelos)”, diz Sidarta Ribeiro. “Portanto, sua função seria evitar ações que resultem em punição e procurar aquelas que levam à satisfação do desejo.”
Esse processo funcionaria da seguinte forma. Imagine uma cotia. Seu pesadelo é que a jaguatirica apareça quando ela estiver bebendo água. Assim, da próxima vez que for ao lago, essa memória voltará e ela terá mais cuidado (evitando a punição). E o sonho bom da cotia? É encontrar um campo com sementes gostosas. Portanto, se ontem ela passou num lugar que tinha sementes, seu sonho será ela voltando àquele lugar, pois talvez haja mais alimento ali amanhã (levando à recompensa). O curioso é que essa tese combina, de certa forma, com a idéia freudiana de que a função dos sonhos é a satisfação do desejo, teoria que havia se tornado motivo de chacota nas últimas décadas.

Fonte: super.abril

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O PODER DAS MEZINHAS CASEIRAS

Técnicas caseiras ou tradição popular, a verdade é que sempre que surgia um problema de saúde na nossa infância recorríamos à sabedoria dos nossos avós. Fosse qual fosse o método utilizado ou a “invenção” que retiravam do baú, o que sabemos é que tinham sempre o “remédio” perfeito para nos curar em três tempos. E se as mezinhas sempre foram eficazes, está na hora de relembrar as mais conhecidas. Uma coisa é certa: nunca falham!

Enxaquecas
Para aliviar uma dor de cabeça constante, mastigue bem um raminho de salsa, uma vez que tem o mesmo efeito calmante que os analgésicos, mas não prejudica o estômago.

Aftas
Têm o dom de incomodar qualquer pessoa e se forem várias ao mesmo tempo… é melhor nem pensar nisso. Assim que surgirem, mastigue uma folha de alecrim durante, sensivelmente, três minutos.

Dores de garganta
Recorra ao abacaxi. Gargareje com sumo de abacaxi, mas tempere com uma pitada de sal para cortar a acidez.

Encontrar objetos perdidos
Sempre que não se lembrar onde colocou um objeto, experimente atar um pequeno lenço de mão à perna de uma cadeira para
se lembrar rapidamente do sítio onde colocou o que mais procura.

Borbulhas e comichão
É fácil, rápido e eficiente: esfregue a zona que o incomoda com vinagre.

Fonte: menshealth

domingo, 2 de junho de 2013

Irina Shayk tenta a sorte no cinema

A modelo Irina Shayk, namorada de Cristiano Ronaldo, é uma das estrelas de um novo filme sobre Hércules. A estreia em Portugal será no final de agosto.

A beldade continua imparável, depois de dar cartas no mundo da moda e de ter apresentado um concurso numa TV russa, tenta a sorte em Hollywood.
Irina Shayk, de 27 anos, que namora com Cristiano Ronaldo há mais de três anos vai estrear-se no cinema. A modelo russa usou a sua página oficial do Facebook para revelar aos fãs que está "muito honrada e feliz" por participar em "Hercules: The Thracian Wars", de Brett Ratner. No filme, a beldade faz o papel de Megara, a primeira mulher de Hércules, personagem de Dwayne Johnson, que se tornou conhecido com os filmes "O Rochedo" e "O Rei Escorpião".
A namorada de CR7esteve na terça-feira em Lisboa, tendo acompanhado o craque do Real Madrid e as irmãs, Elma e Kátia Aveiro, ao concerto de Rihanna, no Meo Arena (Pavilhão Atlântico). Depois dos jogos da Seleção Nacional com a Rússia na sexta-feira, em Lisboa, e a Croácia, no dia 10, em Genebra, Suíça, deverão ir de férias.

Fonte: JN

Teste com vinagre pode evitar 73 mil mortes/ano de cancro uterino

Um simples teste com vinagre poderá evitar 73.000 mortes de cancro do colo do útero anualmente em todo o mundo, disseram, este domingo, os autores de um estudo em larga escala realizado na Índia.
Os países ricos conseguiram reduzir em 80% as mortes graças à generalização do teste Papanicolau, mas o cancro do colo do útero continua a ser a principal causa de morte por cancro entre as mulheres na Índia e em muitos outros países em desenvolvimento, sem dinheiro, médicos, enfermeiros ou laboratórios de rastreio comuns, segundo a agência France Presse. 
O teste com vinagre é uma solução para o problema.  
Um funcionário dos cuidados de saúde primários passa vinagre no colo do útero, o que faz com que os tumores pré-cancerosos fiquem brancos. Os resultados são conhecidos logo a seguir quando se utiliza uma luz brilhante para inspecionar a zona. 
Além da redução de custos, os resultados instantâneos representam uma grande vantagem para as mulheres de áreas rurais que poderiam ter de viajar durante horas para serem vistas por um médico. 
O estudo de 150.000 mulheres com mais de 15 anos mostrou que o teste do vinagre conseguiu reduzir as mortes por cancro do colo do útero em 31 por cento. 
"Esperamos que os nossos resultados tenham um efeito profundo na redução da incidência do cancro do colo do útero na Índia e no resto do mundo", disse Surendra Srinivas Shastri, professor de oncologia no Tata Memorial Hospital, em Bombaim, e principal autor do estudo. 
A investigação foi divulgada na conferência anual da American Society of Clinical Oncology, a decorrer em Chicago (Illinois). 

Fonte: JN