quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Oito dicas para ajudar o seu filho a concentrar-se

A incapacidade de manter a atenção pode prejudicar uma criança na escola e, consequentemente, pela vida fora. Uma situação que pode ser desesperante para os pais e para o professor, e que deve ser bem analisada.
Uma criança pode ser desatenta por vários motivos, desde ansiedade, depressão, mudanças repentinas na sua vida (como um divórcio), problemas de aprendizagem ou até mesmo por sofrer de Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA).
O psicólogo Jeffrey Bernstein deixa-lhe oito dicas para ajudar uma criança distraída:
1. Tenha consciência: Lembre-se que este tipo de criança muitas vezes se sente diferente das outras.
2. Evite gritar: Ao gritar só o confunde ainda mais, tornando-o mais propício à desconcentração.
3. Mantenha-se calmo, firme e não seja controlador: Esteja tranquilo, não crie expectativas inalcançáveis e tente não dar demasiadas ordens.
4. Seja proactivo e seja comunicativo com os professores: As crianças desatentas desistem rapidamente quando têm de enfrentar obstáculos. Mantenha-se envolvido na vida escolar do seu filho.
5. Incentive o seu filho: Ensine-o a desconstruir tarefas complexas noutras mais pequenas e viáveis. As crianças sentem-se mais motivadas ao conseguir pequenas vitórias e fugir a grandes falhanços.
6. Faça listas: Incentive o seu filho a fazer uma lista de tarefas. É estimulante para uma criança ‘riscar’ as tarefas já cumpridas.
7. Ajude, mas não faça por ele: Ajudar demasiado uma criança a concluir um problema difícil pode fazê-la sentir-se bem, mas não está a ajudá-la verdadeiramente.
8. Promova a auto-estima do seu filho: A maioria das crianças desatentas sente-se inferior aos outros. Demonstre ao seu filho não só que gosta dele, como acredita nele. Fonte:http://www.sol.pt/

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

As 5 cidades mais saudáveis do Mundo

Se gosta de fazer desporto, ter uma alimentação equilibrada e, basicamente, valoriza a existência de um estilo de vida saudável, comece já a planear as suas próximas viagens.
O Guardian e o Economist juntaram-se e fizeram uma lista das cidades mais saudáveis do mundo. Aqui estão elas: 
Singapura: Nesta cidade-Estado, a esperança média de vida é de 84.07 anos. Mais de 80% da população utiliza o sistema nacional de saúde – considerado um dos melhores do mundo. É uma das cidades mais limpas do planeta e maioria das pessoas anda de bicicleta e não de automóvel.
Tóquio: Tem uma das melhores redes de trânsito do mundo. Em 2012, foi considerada pelo Guardian como a segunda cidade mais saudável do planeta, com uma esperança média de vida de 84.19 anos. Este valor pode ser explicado através da aposta no sistema nacional de saúde por parte do governo, da dieta alimentar equilibrada que é normalmente praticada no Japão e da importância dada aos laços familiares.
Perth: Para além de ter sido escolhida como uma das melhores para se viver, esta cidade australiana é também uma das mais saudáveis. Entre 1998 e 2009, o número de ciclistas em Perth aumentou 450%. Para além disso, é também valorizada a alimentação equilibrada dos seus habitantes, a qualidade dos cuidados médicos ali existentes e a satisfação de quem ali vive com a cidade no seu todo.
Copenhaga: As emissões de CO2 na capital dinamarquesa têm diminuído drasticamente na última década: Desde 2005 já houve uma queda de 20%. E o objectivo é ser a primeira cidade ‘neutra’  em termos de emissões de gases poluentes em 2025. Possui a ciclovia mais movimentada do mundo.
Mónaco: Esta cidade-Estado possui a esperança média de vida mais alta do mundo – 89.6 anos – e também a maior concentração de milionários per capita. O Governo está empenhado em acabar com uma série de ‘agentes poluidores’ – por exemplo, todos os membros do Executivo andam com carros eléctricos.Fonte:http://www.sol.pt/

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

5 hábitos que podem ajudar a evitar a demência

O estilo de vida é responsável por 76% das mudanças que ocorrem com o envelhecimento do cérebro, explica a Age UK – uma organização britânica especializada em questões relacionadas com o envelhecimento.
De acordo com a mesma instituição, citada pelo jornal Guadian, certas mudanças no nosso dia-a-dia podem ajudar a diminuir em 36% o risco de desenvolver demência. São eles:
1. Fazer exercício físico regularmente (três a cinco vezes por semana, durante 30 minutos);
2. Optar pela dieta mediterrânica;
3. Não fumar (Há mas casos de Alzheimer entre fumadores do que entre pessoasque nunca fumaram);
4. Beber com moderação (Ingerir demasiadas bebidas alcoólicas pode lervar à perda de tecido cerebral, principalmente nas zonas responsáveis pela memória e pela interpretação visual);
5. Ter atenção à diabetes. Fonte:http://www.sol.pt/

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

7 dicas para 'apanhar' um mentiroso

O site Psychology Today dá-lhe sete pistas de atitudes que os mentirosos costumam ter para, desta forma, saber quando está a ser enganado:
1. Limpar a garganta
É uma resposta quase que automática ao stress, que muitas pessoas não conseguem controlar e é ainda mais difícil quando se está a mentir. Nestas ocasiões, a garganta seca uma vez que a sua hidratação se ‘redirecciona’ para a pele, em forma de suor.
2. Dificuldades em engolir
Mais uma vez, em resposta à falta de hidratação na garganta, uma pessoa que esteja a mentir tem maior necessidade de engolir também devido às respostas imediatas.
3. Mexer o queixo
Alguns ‘mentirosos’ têm tendência a mexer o queixo para a frente e para trás, um movimento que estimula as glândulas salivares, localizadas na parte de trás da garganta e, assim, mantêm a garganta hidratada.
4. Direcção do olhar e dos pés
Normalmente, o corpo está direccionado para o local onde a pessoa quer ir e, no caso dos que mentem, os olhos e os pés costumam estar apontados para a saída, uma resposta psicológica e física que corresponde à vontade de saírem de uma situação desconfortável.
Estar constantemente a consultar o relógio também é sinal de ansiedade.
5. Dificuldade em usar gestos
Os mentirosos ficam mais tensos e , por estarem numa situação desconfortável, têm dificuldade em gesticular .
6. Inclinar o corpo para trás
As pessoas geralmente afastam-se de uma fonte de ansiedade, logo procuram afastar-se fisicamente daqueles a quem estão a mentir. Costumam, especialmente, deixar pender a cabeça para trás.
7. Aparecimento da fossa jugular
A fossa jugular ou fúrcula suprasternal, uma pequena cavidade existente na base do pescoço e entre as clavículas, é um dos locais mais vulneráveis do nosso corpo porque afecta a respiração.
Quando se sentem ameaçados, os mentirosos costumam cobrir esta zona, quase como se estivessem a ‘esconder’ a mentira. As mulheres que estejam a mentir e usem colares costumam agarrá-los ou puxá-los para proteger a fossa jugular.Fonte:http://www.sol.pt/n

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

8 alimentos que ajudam a ter dentes brancos

Várias pessoas sofrem com os dentes. Mas muitas não se queixam das dores, mas sim da cor dos mesmos. 
O site Redbook, uma página dedica a artigos de beleza e bem estar, fez uma lista dos alimentos que ajudam a esbranquiçar os dentes. Aqui estão eles: 
1.    Morangos: Estes frutos possuem ácido málico, um componente que ajuda a esbranquiçar os dentes;
2.    Sementes e nozes: Mastigar estes alimentos duros ajuda a retirar algumas das impurezas armazenadas nos dentes;
3.    Cebola: Apesar de estar ligada ao mau hálito, este alimento ajuda a ter uns dentes mais brancos. Como são incolores, não deixam manchas. E se as ingerirmos a seguir a uma refeição, também ajudam a limpar os dentes.
4.    Maçãs: Esta fruta ajuda a fortalecer as gengivas e a quantidade de água que possui estimula a produção de saliva, fazendo dispersar as colónias de bactérias;
5.    Cenouras: Tal como as maçãs, estes vegetais também possuem muita água, o que ajuda a produzir saliva;
6.    Queijo: Está cheio de cálcio, o que ajuda a limpar e a fortalecer os dentes e as gengivas;
7.    Pêras: Faz o mesmo que as maçãs e as cenouras – a sua dureza ajuda a limpar os dentes e a água existente no fruto ajuda a produzir saliva;
8.    Leite e iogurtes: Estes produtos estão cheios de cálcio, que, tal como já foi referido, só faz bem aos dentes.Fonte:http://www.sol.pt/

5 qualidades que distinguem os verdadeiros dos falsos amigos

Existem várias pessoas que consideramos amigos. No entanto, com o passar do tempo, apercebemo-nos que afinal não são tão leais quanto esperaríamos…
Existem certas qualidades num verdadeiro amigo que não devem ser ignoradas. Aqui ficam os cinco pontos essenciais – existem muitos mais, mas estes sim são imprescindíveis – que distinguem um amigo autêntico de um enganador.
1.    Ri-se connosco e de nós: Um verdadeiro amigo sabe partilhar connosco os momentos de alegria. Não tenta ofuscar o centro das atenções e é genuíno na forma como fica contente pelo seu companheiro. De tal forma genuíno, que sabemos que quando se ri de um erro estúpido que fizemos ou de uma situação mais constrangedora em que estivemos envolvidos, não existe nada de ‘maligno’ ou de gozo nas suas gargalhadas. Sabe apenas relativizar os problemas e ajudar-nos a ver o lado cómico do acontecimento;
2.    Chora connosco e por nós: É também aquele que sabe partilhar a dor – sem a relativizar, mas também sem exagerar. Não pergunta se precisamos de ajuda, parte logo para a acção. Conhece-nos de tal forma, que sabe que não vão ser as ‘palmadinhas nas costas’ que nos vão ajudar, mas sim uma conversa sincera ou uma ida ao cinema sem grandes confusões, por exemplo. É o amigo verdadeiro que sente a nossa tristeza e que sofre connosco, não deixando para trás aquilo que nos magoou e partilhando a dor que nos foi provocada;
3.    Frontalidade acima de tudo: O verdadeiro amigo é aquele que nos aponta os erros de uma forma construtiva, sem ‘deitar abaixo’ e exageros. Valoriza as nossas qualidades e identifica-se com as nossas virtudes, mas aconselha-nos a seguir caminhos diferentes quando percebe que as nossas escolhas podem não ser as mais acertadas;
4.    Não faz julgamentos: Apesar de detectar o erro, este amigo não nos irá apontar o dedo caso decidamos continuar no mesmo caminho. Pode não concordar com as escolhas, mas irá guardar o nosso segredo e não irá rotular-nos apenas com base num erro. Não vai espalhá-lo pelo nosso grupo de conhecidos ou comentar com outros amigos, pois sabe que a lealdade e a confiança são qualidades que demoram a conquistar, mas que se perdem em apenas cinco segundos;
5.     Igualdade de dedicação: As amizades demoram tempo a construir-se. Seguindo o exemplo dado por Saint-Exupéry no livro ‘O Principezinho’,  temos que ser responsáveis por aquilo que cativamos. No entanto, não pode haver esforço apenas de um lado. Temos que nos dedicar aos nossos amigos, devotar-lhes parte do nosso tempo, mas este tipo de dedicação tem que ser recíproca. Ou seja, o verdadeiro amigo é aquele que não fica à espera que lhe liguemos a perguntar se quer ir tomar café, mas que também tem a iniciativa e arranja espaço na sua agenda para nos proporcionar verdadeiros momentos de lazer.Fonte:http://www.sol.pt/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um ibuprofeno por dia pode prolongar-lhe a vida até mais 12 anos

Cientistas norte-americanos provaram em laboratório que organismos vivos, como vermes e moscas, a quem lhes foi administradas doses de ibuprofeno, viveram mais tempo, lê-se no diário britânico Metro.
Os testes iniciais com o analgésico de venda livre, a comprovarem-se compatíveis com os humanos, podem prolongar o equivalente a 12 anos de vida a qualquer pessoa.
A investigação, que ainda está a decorrer, é liderada por Michael Polymenis, da Universidade do Texas A&M, que concluiu ainda que os organismos testados com o ibuprofeno não só viveram mais 15% do tempo média de vida das suas espécies, como ainda melhoraram a sua saúde.
O próximo passo da pesquisa é provar os resultados nos seres humanos.Fonte:http://www.sol.pt/

domingo, 21 de dezembro de 2014

10 simples hábitos matinais para se tornar num homem mais sexy

Nem todos somos abençoados pela genética, mas existem pequenos rituais que, quando cumpridos religiosamente, podem melhorar bastante a aparência. O site askmen listou 10 hábitos fundamentais a seguir diariamente:
1 – Mexa-se!
Uma sessão de exercício matinal é a melhor forma de começar o dia cheio de energia e boa disposição, reduzindo o stress da jornada de trabalho que se segue. E há outra razão para dar um saltinho ao ginásio ou ir correr para a rua logo de manhã: queima-se mais gordura do que à noite.
2 – Coma um pequeno-almoço nutritivo e energético
É um conselho clássico, e no entanto tantas vezes ignorado: nunca salte o pequeno-almoço. E não o limite a um cereais açucarados ou a uma fatia de pão acompanhada com café. Não – é fundamental que seja uma refeição altamente proteica e recheada de carbohidratos de consumo lento, para o saciar suficientemente até ao almoço. Sugestão: papas de aveia, iogurte e uma omelete com vegetais. Se não tiver tempo, a versão de combate é um batido de frutas com uma medida de proteína em pó.
3 – Lave os dentes
Sim, há quem se ‘esqueça’. Invista numa boa pasta, numa boa escova e num bom elixir. Não só previne problemas nos dentes com evita o mau hálito. E não há melhor cartão de visita que um sorriso branco.
4 – Use creme abaixo dos olhos
É a primeira zona do rosto a acusar o envelhecimento e ganhar rugas. Aposte num creme hidratante rico em vitamina A para prolongar o aspecto jovem durante mais uns anos.
5 – Barbeie-se. Ou trate da barba
Ter ou não ter barba é uma questão de gosto, mas deixar o rosto por cuidar não é uma opção. Observe-se diariamente ao espelho para perceber se se esqueceu de passar a lâmina por determinada zona do rosto (caso faça a barba) ou se precisa de uma aparadela com a máquina (caso exiba orgulhosamente a sua barba).
6 – Faça 100 flexões
Para além do ginásio (ou da corridinha), estabeleça o hábito de fazer 100 flexões por dia. Para além de fortalecer os bíceps e os abdominais, estará a melhorar a sua postura, dando a ilusão de que está mais alto e que transmite mais confiança. Comece com um número menor de repetições e vá evoluindo durante algumas semanas até atingir o objectivo das 100.
7 – Leve almoço de casa
Se quer controlar o que ingere, sobretudo o número de calorias, evite comer diariamente no restaurante com os colegas. Não tem tempo para cozinhar de manhã? Prepare o almoço de véspera. Não consegue cumprir este ritual diariamente? Experimente pelo menos duas vezes por semana. Já vai fazer uma grande diferença na cintura. E na carteira.
8 – Use um creme de limpeza facial
Banho não é só champô e gel corporal. Adicione um creme para o rosto. O que é que custa? O que é que demora? Nada, sobretudo porque os benefícios são enormes. Em menos de um mês, o seu rosto vai estar mais luminoso, suave e livre de pontos negros.
9 – Consuma cafeína
O café e o chá (verde ou preto) têm antioxidantes que o vão fazer parecer mais novo. Além disso, há cada vez mais estudos científicos que demonstram que estas duas bebidas podem ter um papel fundamental na prevenção da demência e de vários tipos de cancro.
10 – Escolha o seu cheiro de marca
Não esteja sempre a mudar. Invista num bom perfume e mantenha-se fiel. E faça o mesmo em relação ao desodorizante e ao gel de banho. Estará a estabelecer no subconsciente dos seus colegas (e sobretudo das suas colegas) uma associação entre o seu novo ‘eu’ e aquele agradável aroma.Fonte:http://www.sol.pt/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Portugal está gordo: 4,5 milhões têm excesso de peso

Consumo excessivo de calorias, de carne e de sal, maus hábitos que se ganham logo na infância, como o consumo exagerado de refrigerantes – o relatório Portugal Alimentação Saudável em números 2014traça um quadro preocupante de uma população a perder anos de vida saudável por causa da forma como se alimenta.

Um milhão de obesos, 3,5 milhões de pré-obesos – o mais recente retrato da forma como os portugueses se alimentam mostra um país em que mais de metade da população adulta sofre de excesso de peso, e em que os maus hábitos alimentares começam muito cedo, consolidando-se à medida que a criança cresce.
O relatório “Portugal – Alimentação Saudável em números 2014”, do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direcção-Geral da Saúde, revela hábitos ainda muito distantes do que se considera ser uma alimentação saudável. Cada português adulto tem disponíveis por dia, em média, 3963 calorias – quase o dobro do que é aconselhável (entre as 2000 e as 2500 calorias) foi revelado esta quinta-feira na apresentação oficial do documento, em Lisboa.
O consumo de carne continua a ser excessivo (embora se esteja a verificar uma substituição das carnes de bovino e suíno pelas de aves), assim como o de sal, ao contrário do consumo de hortícolas e fruta, abaixo do recomendado. Só no grupo dos “cereais, raízes e tubérculos” e no dos “lacticínios” é que os portugueses se aproximam do padrão alimentar recomendado. Soma-se a estes dados, um consumo insuficiente de leguminosas secas, e excessivo de óleos e gorduras.
O relatório lembra que o consumo inadequado de frutas e hortícolas é determinante para doenças não transmissíveis como as cardiovasculares e alguns tipos de cancro, e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de 400 gramas de frutas e hortícolas, o que equivale a cinco porções diárias.
Neste momento, e com os dados disponíveis – que são das instituições nacionais que recolhem estatística, dado que o último Inquérito Alimentar Nacional é de 1980 – não se consegue ainda avaliar o efeito da crise económica nos consumos das famílias. O mais provável é que as mudanças ocorram dentro da mesma categoria de alimentos, ou seja, em vez se substituir carne por leguminosas, a opção é por uma carne mais barata.
De pequenino…
É nos primeiros anos de vida que os maus hábitos alimentares começam, mostra ainda o relatório. Em primeiro lugar, nota-se uma “baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo aos 4 e 6 meses de idade, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde”.
No grupo até aos quatro anos de idade regista-se um “consumo frequente de fruta, sopas e produtos hortícolas” – 92% consome sopa pelo menos uma vez por dia, e 86% consome diariamente fruta fresca. Estes são números positivos. Mas vêm acompanhados de um dado negativo: “Mais de metade das crianças (52%) consome refrigerantes e néctares (colas, refrigerantes gaseificados, refrigerantes sem gás, ice tea e néctares) diariamente.” Além disso, 65% consome bolos e doces pelo menos uma vez por dia, e 73% consome snacks salgados (pizza, hamburger, batatas fritas e outros snacks de pacote) entre uma a quatro vezes por semana.
Outro dado importante é o que indica que os (maus) hábitos instalam-se facilmente: “As crianças que aos 2 anos consumiam mais refrigerantes, snacks, bolos e doces eram as que mais consumiam estes alimentos aos 4 anos de idade. O consumo diário de qualquer um destes grupos de alimentos é de 32% aos 2 anos, e de 96% aos 4 anos.”
Um dos problemas do consumo daquele tipo de snacks é a quantidade de sal que é ingerida com eles. Neste ponto, os números não deixam dúvidas: “Verifica-se uma ingestão de sódio acima do nível máximo tolerado em praticamente todas as crianças observadas (99%).” Estas conclusões têm como base um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e levam os responsáveis do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável a alertar para a “necessidade urgente de intervir a nível populacional”.
No entanto, quando se observa mais em detalhe o quadro que mostra o contributo dos alimentos para a ingestão diária de sódio percebe-se que o principal responsável é a sopa de legumes, seguida pelos lacticínios. Os “doces e pastéis” contribuem com 6% e os snacks salgados com 1,1%. No que diz respeito à ingestão de açúcar, são os lacticínios a maior fonte (41,2%), seguidos pela fruta (21,1%).
Há um dado que aponta para uma evolução positiva – o crescimento da obesidade infantil tem vindo a estabilizar. Os autores do relatório sublinham, no entanto, que este dado “necessita de confirmação futura”.
Dieta Mediterrânica ainda distante
Além das crianças, o relatório dedica uma atenção especial a outro grupo vulnerável, o dos idosos. Também entre estes se nota uma “elevada prevalência da obesidade (51,7%)”, ao mesmo tempo que se identificam 2,1% de idosos desnutridos e 31,8% em risco de desnutrição. São dados inéditos, que não cobrem a totalidade do país, mas que “parecem indicar uma situação alimentar e nutricional de elevado risco nas populações mais idosas”. Defende-se, por isso, “a necessidade de monitorizar o estado nutricional [desta população] e de tentar prevenir estas situações a montante, nos locais onde estas pessoas permanecem regularmente.”
Apesar de a Dieta Mediterrânica ter sido inscrita há um ano como património da Humanidade, tudo indica que os portugueses ainda estão distantes deste padrão alimentar com reconhecidos benefícios para a saúde. “Este conceito e as suas vantagens são ainda pouco reconhecidos pela população portuguesa”, reconhece o relatório. No entanto, os autores esperam que o reconhecimento pela UNESCO possa “servir como catalisador para que Portugal assuma as suas tradições alimentares mediterrânicas de uma forma estruturada nas suas políticas públicas” e em áreas que vão da restauração pública ao turismo, à educação e à cultura.
Esta necessidade de maior coordenação entre organismos do Estado é referida noutros pontos do documento, que defende que “os serviços de saúde devem estar melhor preparados para trabalhar de forma integrada com outros sectores, nomeadamente dos Serviços Sociais ou da Agricultura, cruciais mas que ainda estão pouco articulados com a saúde na promoção de hábitos alimentares saudáveis.”
Lidar com estas questões é uma prioridade nacional não apenas porque há um “impacto crescente dos doentes obesos nos serviços de saúde”, mas porque uma má alimentação significa uma vida pior, e possivelmente mais curta – tanto para os homens como para as mulheres “os hábitos alimentares inadequados constituem o primeiro factor de risco de perda de anos de vida.” 
      Fonte:http://www.publico.pt/s

domingo, 14 de dezembro de 2014

Mulher é viciada em comer papel higiénico

Tudo começou como um estranho desejo de grávida mas, agora é um vício incontrolável. Eis como uma mulher de 25 anos conta que é viciada em comer papel higiénico.
Jade Sylvester, uma mãe de cinco filhos que vive em Gainsborough, Lincolnshire, no Reino Unido, revela ao jornal Daily Mail que come um rolo de papel higiénico por dia.
“Após dois meses de gravidez, comecei a desejar papel higiénico. Ainda não sei porquê. Gosto da sensação da textura na minha boca, mais do que do gosto. Gosto da secura. A minha família diz-me que não é muito bom para mim, mas eu não consigo evitar”, sublinha esta mulher.
Fonte:http://flagra.pt/no