sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Estudos advertem: Dar gargalhadas pode ser prejudicial para a saúde

Uma nova revisão de pesquisas académicas publicada numa revista médica britânica descreve os efeitos negativos da gargalhada Entre os alertas estão: a força do riso pode deslocar os maxilares, propiciar o surgimento de hérnias e causar ataques de asma e dor de cabeça. As gargalhadas podem também causar arritmia cardíaca, desmaios e enfisema (esse último, de acordo com um estudo publicado em 1892).

Além disso, rir em excesso pode causar as síndromes raras e perigosas como a de Pilgaard-Dahl e de Boerhaave. E não se esqueça do impacto aterrorizante do riso prolongado no trato urinário (detalhado em um artigo publicado pela Lancet em 1982, intitulado «Giggle Incontinence», ou Incontinência do Riso, em tradução literal).
Na pior das hipóteses, a nova revisão pode ser uma boa notícia para os sisudos. Se 2013 foi o ano dos hipocondríacos, os autores do estudo dão a entender que 2014 será o ano dos pacientes saudáveis de mau humor.
A análise, intitulada «Laughter and Mirth (Methodical Investigation of Risibility, Therapeutic and Harmful)» (O riso e a investigação metódica da risada terapêutica e prejudicial, em tradução livre), recorreu a cerca de 5.000 estudos. Ela foi publicada na revista BMJ, antigamente conhecida como The British Medical Journal, que publica há muito tempo artigos com pesquisas minuciosas sobre assuntos divertidos nas edições de fim de ano. O subeditor da revista, Tony Delamothe, afirmou que o estudo foi revisto por pares – provavelmente por um médico com o senso de humor cuidadosamente controlado.
Este ano, a edição de Natal também inclui os artigos: «Were James Bond's drinks shaken because of alcohol induced tremor?» (As bebidas de James Bond eram batidas por conta de tremores causados pelo alcoolismo?), «The survival time of chocolates on hospital wards: covert observational study» (O tempo de sobrevivência dos chocolates nas alas hospitalares: um estudo observacional secreto), e «Operating room safety: the 10 point plan to safe flinging» (Segurança na sala de operação: um plano em 10 passos para um arremesso seguro), que apresentava precauções como: «Antes de arremessar, identifique o alvo e a área atrás dele», e «nunca arremesse um instrumento para o alto».
Na Primavera passada, os co-autores do estudo,  Robin E. Ferner, professor honorário de farmacologia clínica na Universidade de Birmingham, e Jeffrey K. Aronson, associado de farmacologia clínica em Oxford, especializado no estudo dos benefícios e malefícios de remédios, conversaram sobre qual a relação entre danos e benefícios que poderiam explorar para conseguir a vaga disputada na capa da edição de Natal da BMJ. De acordo com Delamothe, o BMJ recebe quase 120 artigos e aceita cerca de 30.
Ferner e Aronson pensaram nas especialidades de fim de ano, por exemplo, mas as suas preferências eram muito diferentes. «Ele gosta de vinhos licorosos, eu prefiro os secos», explicou Ferner. Então os dois encontraram uma causa em comum, «já que nós dois gostamos de um humor sardónico».
Os dois limitaram os artigos que mencionam o riso a um total de 785, colocando-os em três categorias: benefícios (85), danos (114) e condições que causam riso crónico (586).
A questão chegou em boa hora, argumentaram, já que o BMJ não havia abordado o riso de forma séria há mais de um século. Em 1898, a revista havia publicado o estudo de caso do ataque cardíaco de uma menina de 13 que riu em demasia. No ano seguinte, o problema do riso foi levantado novamente quando o autor de um editorial escreveu em resposta à sugestão de um médico italiano de que as piadas poderiam ser usadas como tratamento para a bronquite, propondo um o termo «gelototerapia». (Gelos era o deus grego do riso; em italiano, gelato significa sorvete.)
Demorou até que o riso ganhasse força como terapia: Em 1928, a revista científica The Journal of the American Medical Association deu pouca atenção ao livro de James J. Walsh, «Laughter and Health» (Riso e saúde, em tradução livre).
Os danos, no entanto, foram observados com atenção. Uma discussão publicada em 1997 sobre a síndrome de Boerhaave, uma perfuração espontânea do esófago, um evento raro e potencialmente letal, mencionou ser o riso uma das suas causas comuns.
Além disso, existe também a misteriosa síndrome de Pilgaard-Dahl, identificada num artigo de 2010 como um pneumotórax induzido pelo riso que afecta homens fumadores de meia idade. O nome é uma homenagem aos comediantes dinamarqueses Ulf Pilgaard e Lisbet Dahl.
«Não acredito que os dinamarqueses sejam terrivelmente engraçados e depois de assistir a algumas de suas apresentações no YouTube, continuo sem acreditar, embora eu obviamente não fale dinamarquês», afirmou Ferner.
Existem outras ameaças respiratórias causadas pelo riso, afirmou. A ruptura dos alvéolos (pequenos sacos de ar dentro do pulmão, que geralmente contem cerca de 600 milhões cada): «Se fizer uma pessoa asmática rir com vontade é melhor que estejam com um inalador ao lado», afirmou Ferner. (Isso com base em 1936 experiências em torno do mecanismo do riso em pessoas asmáticas.)
Além disso, há o perigo de asfixia, como durante a ingestão de alimentos durante risadas intensas.
Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/

Estudo: Homens com excesso de peso produzem «pior esperma»

Ter excesso de peso é, como já se sabe, prejudicial para a saúde. Agora, mais um malefício pode ser adicionado à lista de «contras» por pesar mais do que o ideal.

Uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Stanford e do Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, ambos nos Estados Unidos, aponta que homens com índice de massa corporal (IMC) e tamanho abdominal acima do recomendado produzem esperma de qualidade inferior ao produzido por homens magros.
O IMC é uma medida que leva em conta a altura e o peso do indivíduo.
Uma pontuação de IMC que esteja entre 18.5 pontos e 24.9 pontos é considerada satisfatória. Já se a pontuação se situar entre 25 pontos e 29.9 pontos é considerada excesso de peso.
Um IMC de mais de 30 pontos já configura estado de obesidade.
O estudo — divulgado no jornal científico Human Reproduction — baseou-se em análise de dados abordando um universo de 500 casais, levantados entre 2005 e 2009 nos EUA.
Os homens que tiveram os seus dados analisados tinham, em média, 31 anos de idade, IMC em torno de 29.8 pontos e perímetro abdominal de 100,8 centímetros.
Assim, os investigadores encontraram evidências que relacionavam índices de IMC acima do ideal e circunferências abdominais avantajadas a um volume menor de esperma ejaculado, além de uma contagem menor de espermatozóides nesse líquido.
«Tudo que se relaciona com o esperma é importante. O líquido da ejaculação tem diversas substâncias que criam um ambiente seguro aos espermatozóides. Portanto, se esse líquido ocorre em volume baixo, pode ser um problema», disse Michael Eisenberg, um dos condutores do estudo.


Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/n

Uso inadequado de escova de dentes pode causar doenças como cardiopatias

Ter uma correcta higienização oral é fundamental para a saúde. Escovar os dentes após as refeições – pelo menos três vezes ao dia -, antes de dormir e utilizar o fio dental ajudam a prevenir doenças nos dentes, língua e gengivas. Porém, muitas pessoas esquecem ou não sabem como cuidar correctamente do principal objecto desse processo: a escova.


O cuidado com a escova de dentes é imprescindível. É comum deixá-la exposta no lavatório ou em ambientes húmidos, sem qualquer protecção. O problema é que, com esse costume, a pessoa pode levar à boca uma quantidade considerável de bactérias. Quando não está protegida adequadamente, as cerdas expostas acumulam microorganismos lançados no ar, sendo alguns provenientes da sanita.
A lista de doenças causadas por bactérias acumuladas na escova é grande. Periondotite, candidíase, gengivites, cáries e até diarreia. O problema, aparentemente simples, pode agravar e causar doenças graves cardiopatias e pneumonias.
Para tentar amenizar essa acumulação, é aconselhável o uso de protectores ou até mesmo guardá-las fora da casa-de-banho. A escova de dentes deve ser colocada num recipiente fechado e a uma distância de pelo menos dois metros da sanita. É importante, também, deixar a tampa da sanita para baixo na hora da descarga e quando não estiver a uso.
Mas tampar o recipiente ou mantê-la em armários fechados resolve o problema apenas em parte. Isso porque ambientes abafados e húmidos podem contribuir para a proliferação de bactérias ou até mesmo aquelas vindas da própria boca.
Muitas bactérias permanecem vivas na escova por até 24 horas. Por isso, é importante eliminar o excesso de água após o uso, mas nunca utilizando toalhas para secá-la. Borrifar um anti-séptico ajuda também. O mais indicado é a clorexidina 0,12%, encontrada em farmácias.
A vida útil da escova também é algo a ser levado em conta. A troca deve ser feita a cada quatro meses e o tipo de escova varia do gosto pessoal do utilizador.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/n

Vitamina E ajuda a travar avanço da demência, diz estudo

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que uma dose diária de vitamina E pode ajudar pessoas com demência.


No estudo, os cientistas do hospital Minneapolis VA Health Care System, da cidade de Mineápolis (norte dos EUA), descobriram que pessoas que apresentavam quadros ligeiros a moderados da doença de Alzheimer e que tomaram elevadas doses de vitamina E apresentaram uma desaceleração do declínio causado pela doença em comparação com as pessoas que receberam placebo.
A melhoria foi constatada em actividades do quotidiano como realizar tarefas de higiene pessoal, participar de uma conversa ou ao vestir. Além de conseguir realizar essas tarefas por mais tempo, os pacientes que tomaram a vitamina precisaram de menos ajuda de prestadores de cuidados.
Por outro lado, a pesquisa não demonstrou uma melhoria ou desaceleração num efeito crucial do Alzheimer, a perda de memória.
O estudo, realizado por pouco mais de dois anos, envolveu 613 pacientes com Alzheimer em estágio inicial ou moderado, com uma média 79 anos e na sua maioria homens.
Eles foram divididos em grupos que receberam ou uma dose diária de vitamina E, ou uma dose do remédio para demência conhecido como memantina, ou uma combinação de vitamina E e memantina, ou ainda um placebo.
Os investigadores descobriram que os participantes que receberam a vitamina E tinham um declínio funcional mais lento do que os que recebiam o placebo. A taxa anual de declínio de funções foi reduzida em 19%.
«Não é um milagre ou, obviamente, uma cura», disse o líder da pesquisa, Maurice Dysken. «O melhor que conseguimos neste momento é diminuir a taxa de avanço da doença.»
Os resultados da pesquisa foram divulgados na publicação especializada Journal of the American Medical Association (Jama)

Fonte:.http://diariodigital.sapo.pt/

domingo, 6 de outubro de 2013

Os dez carros mais velozes do mundo

A sueca Koenigsegg revelou nesta semana detalhes de seu próximo produto, o One:1. De acordo informações da montadora, o modelo deverá ser o mais veloz do mundo e atingir 450 km/h. 
Atualmente é o Bugatti Veyron Super Sport que "ocupa o posto", segundo o Guinness World Records. No entanto, a Koenigsegg declara que seu Agera R é mais veloz e atinge 440 km/h. 
Polêmicas à parte, optamos por considerar como o mais rápido o superesportivo que tem o recorde homologado. Abaixo, veja a lista com os modelos mais velozes do mundo. 
Novo Koenigsseg
O One:1 - versão ainda mais apimentada do Agera S –, terá apenas seis unidades produzidas. O objetivo da empresa é fazer dele o primeiro carro com relação peso/potência de 1 cv para cada quilo, incluindo todos os fluidos e o peso do motorista. É uma meta bastante ousada.
Para isso, o supercarro terá o mesmo motor 5.0 V8 biturbo do Agera S, mas preparado para desenvolver 1.400 cv. 
Se o cronograma for cumprido, a primeira unidade do Koenigsegg One:1 ficará pronta no fim deste ano.

OS MAIS VELOZES DO MUNDO
1º Bugatti Veyron Super Sport
Com motor W16 de 8 litros e quatro turbos, que gera 1.200 cv, o supercarro da marca francesa atinge 431 km/h. Atualmente, é o detentor do título homologado pelo Guinness World Records.
2º Koenigsegg Agera R
O superesportivo da marca sueca traz propulsor 5.0 V8 biturbo que desenvolve 1140 cv. A fabricante declara velocidade máxima de 440 km/h.
3º Hennessey Venom GT 
Inspirado no visual do Lotus Elise, é o desafiante que mais próximo chegou do recorde do Veyron. Com seu 7.0 V8 biturbo de 1261 cv, atingiu 427 km/h.
4º 9FF GT-9R
Baseado no Porsche 911, modelo produzido pela 9FF tem motor boxer 3.6 biturbo, de seis cilindros opostos, com incríveis 1120 cv que o levam a 418 km/h.
5º SSC Ultimate Aero TT
Feito nos EUA, tem motor 6.3 V8 biturbo de 1305 cv e pode alcançar máxima de 412 km/h.
6º Saleen S7 Twin Turbo
Outro carro produzido na terra do Tio Sam, também conta com um V8 biturbo. Da Ford, tem 7 litros, 750 cv e é capaz de levar o superesportivo aos 400 km/h.
7º Koenigsegg CCXR 
Outro modelo da empresa suíça e antecessor do Agera, o CCXR vem com motor 4.0 V8 de 1018 cv. Essa potência é suficiente para fazê-lo atingir os 400 km/h.
8º McLaren F1
Mais antigo da lista, o McLaren F1 mudou os padrões de velocidade máxima para carros de rua há 20 anos, quando surgiu com um 6.1 V12 da BMW, de 620 cv, e aerodinâmica de Fórmula 1. O resultado foi um esportivo de três lugares que alcança 386 km/h.
9º Noble M600
Fabricado artesanalmente, usa um 4.4 V8 de 650 cv e atinge a máxima de 362 km/h, segundo informações da fabricante.
10º Gumpert Apollo
Também desenvolvido de maneira artesanal, o superesportivo alemão traz um 4.2 V8 de 650 cv. Pode chegar a 360 km/h.
MENÇÃO HONROSA
SSC Tuatara
O supercarro ainda não começou a ser feito em série pela norte-americana Shelby Super Cars (SSC), mas já tem espaço reservado na lista de mais velozes. Com motor biturbo 7.0 V8, que gera 1350 cv, promete atingir os 444 km/h.

Fonte: estadao

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Homem ingere só uma maçã por dia e água durante uma semana

O personal trainer na Austrália, Michael Jarosky, se propôs a seguir uma dieta por sete dias, composta apenas por sete maçãs, uma por dia, e água. A decisão por uma atitude radical surgiu como um protesto contra a cultura de “mais comida, mais gordura e mais açúcar” nos Estados Unidos que, na opinião de Jarosky, é responsável pelos altos índices de obesidade na Austrália. As informações são do The Sydney Morning Herald. 
Para divulgar o programa, ele compartilhou como estava sendo a restrição alimentícia nas redes sociais. Porém, Jarosky deixou claro que a restrição não era uma tentativa de perder peso, tanto que se negou a contar quantos quilos perdeu ao final da dieta. No primeiro dia, escreveu: “faminto, mas motivado para o desafio”. No segundo, disse estar com muita fome e com o estômago revirado. No terceiro, passou a gerenciar melhor a fome, apesar de sentir desejo por alguns alimentos. 
Mesmo ao lado de companheiros comendo e bebendo, Jarosky se manteve forte na dieta no quarto dia. Ao completar cinco dias com maçãs, começou a ter mais dificuldades para se exercitar. No dia seguinte, ele já estava animado para voltar a comer de novo. “Consegui, nunca provei uma comida tão boa na minha vida”, postou no último dia do programa, quando voltou a se alimentar normalmente. 
Comer maçãs por sete dias não é um conceito totalmente novo. Budistas, judeus, católicos, cristãos, muçulmanos e outros religiosos têm o costume de passar por fases de jejum. Para Jarosky, a dieta não provocou fraqueza, nem alterou a qualidade do sono. “Fiz 100 flexões, abdominais e pulei corda na maioria dos dias”, contou.
O personal não recomendou a dieta, pois disse ser “irresponsável” incentivar o jejum a pessoas que não conhece. Por outro lado, ele avaliou a experiência como positiva pois o fez entender que o corpo precisa de nutrientes e não de certos tipos de comida. 

Fonte: saude.terra

domingo, 4 de agosto de 2013

Estudo descarta vínculo entre cansaço e horas de sono

Dormir mais não significa que a pessoa fique menos cansada, assegura um investigador sueco que coordena um estudo sobre a relação entre o sono e o cansaço.

"A duração do sono não é uma boa referência para analisar se o sono é suficiente ou não", declarou à AFP este pesquisador em neurologia da universidade de Estocolmo, especializado em stress (esforço/pressão), Torbjörn Aakerstedt.
 "Isso é condicionado pelos genes e depende da idade e da saúde da pessoa", acrescentou. A equipa coordenada por Aakerstedt chegou a esta conclusão ao fim de três estudos, um dos quais examinou os hábitos de sono de cerca de 6.000 pessoas.
"Se alguém se sente bem e dinâmico durante o dia, é porque provavelmente dormiu o suficiente", admitiu Aakerstedt.
Segundo o estudo, que será publicado antes do fim do ano, a duração normal de sono é de seis horas e 55 minutos durante a semana e uma hora a mais no dia seguinte caso não haja nenhum compromisso.
De acordo com os cientistas, os jovens precisam de oito horas de sono em média, enquanto no caso dos maiores de sessenta anos este período cai para seis horas. "No entanto não há uma média global", advertiu Aakerstedt. "As pessoas de 20 anos podem inclusive dormir mais e sentirem-se mais cansadas durante o dia". Isso explica-se porque o cérebro continua em desenvolvimento, complementou.
Embora dormir mais do que o necessário não produza mais energia, dormir menos pode trazer consequências para a saúde, como um enfraquecimento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, engordar e sofrer acidentes de trânsito ou no trabalho.

Fonte: diariodigita

Acampar durante uma semana melhora o sono e ajusta o relógio biológico

Passar uma semana exposto à luz natural ao acampar na natureza foi o suficiente para sincronizar os relógios biológicos de oito pessoas com o nascer e o pôr-do-sol, segundo um estudo feito na cadeia de montanhas do Colorado, nos EUA.

O estudo, realizado pela Universidade do Colorado Boulder, nos Estados Unidos, pode ajudar quem luta para estabelecer uma rotina de sono consistente e deseja por fim à sonolência matinal. Os investigadores recomendam passar uns dias acampado para quem quer ajustar o relógio biológico e praticar hábitos mais saudáveis em termos de sono.
Segundo o estudo, publicado no Current Biology, «uma semana de exposição à alvorada e ao crepúsculo, com noites iluminadas apenas por fogueiras» regulariza o hábito de dormir e melhora o estado de atenção durante a manhã.

Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram a rotina de oito adultos durante uma semana de trabalho, como ida à escola e actividades sociais. Depois, levaram o grupo para uma semana de acampamento ao ar livre nas montanhas do Estado norte-americano do Colorado, quando os adultos foram privados de contacto com luz eléctrica à noite.
Assim, se antes da semana de acampamento, os adultos tendiam, geralmente, a dormir após a meia-noite e a despertar por volta das 8:00; após o campismo, todos passaram a ter sono, em média e de forma espontânea, duas horas a mais do que habitual.

Fonte: diariodigital

domingo, 28 de julho de 2013

Beber café pode diminuir o risco de suicídio

Beber várias xícaras de café por dia parece reduzir o risco de suicídio em homens e mulheres em cerca de 50 por cento, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Escola Harvard de Saúde Pública (HSPH). O estudo foi publicado online em 02 de julho no World Journal of Biological Psychiatry .
"Ao contrário de investigações anteriores, que foram capazes de avaliar associação entre consumo de cafeína e não bebidas com cafeína , e identificar a cafeína como o mais provável candidato de qualquer suposto efeito protetor do café ", disse o pesquisador Michel Lucas, bolseiro de investigação no Departamento de de Nutrição da HSPH.
Os autores revisaram dados de três grandes estudos americanos e descobriu que o risco de suicídio para os adultos que beberam 2-4 xícaras de café por dia foi de cerca de metade dos que beberam café descafeinado ou muito pouco ou nenhum café.
A cafeína não só estimula o sistema nervoso central , mas podem agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de certos neurotransmissores no cérebro , incluindo a serotonina, dopamina e noradrenalina. Isso poderia explicar o menor risco de depressão entre os bebedores de café que haviam sido encontrados nos últimos estudos epidemiológicos , disseram os pesquisadores.
No novo estudo, os pesquisadores examinaram dados de 43.599 homens matriculados no Health Professionals Follow-Up Study (HPFS) (1988-2008), 73.820 mulheres no Estudo de Saúde das Enfermeiras (NHS) (1992-2008), e 91.005 mulheres em Estudo de Saúde das Enfermeiras II (NHSII) (1993-2007). Cafeína, café, descafeinado e consumo de café foi avaliada a cada quatro anos por meio de questionários. O consumo de cafeína foi calculado a partir do café e de outras fontes, incluindo chá, cafeína, refrigerantes e chocolate. No entanto, o café era a principal fonte de cafeína, 80 por cento para o NHS, 71 por cento para o NHS II, e 79 por cento para HPFS. Entre os participantes dos três estudos, houve 277 mortes por suicídio.
Apesar dos resultados, os autores não recomendam que os adultos deprimidos aumentar o consumo de cafeína , porque a maioria dos indivíduos ajustar sua ingestão de cafeína para um nível óptimo para eles e um aumento pode resultar em efeitos colaterais desagradáveis. "No geral, nossos resultados sugerem que há pouco benefício adicional para o consumo acima de duas a três xícaras / dia ou 400 mg de cafeína / dia", escreveram os autores.
Os pesquisadores não observaram nenhuma grande diferença no risco entre aqueles que bebiam duas a três xícaras de café por dia e aqueles que tiveram quatro ou mais xícaras por dia, provavelmente devido ao pequeno número de casos de suicídio nessas categorias. No entanto, em um estudo de coffee-depressão HSPH anterior, publicada em Medicina Interna JAMA, os pesquisadores observaram um efeito máximo entre aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras por dia. Um grande estudo finlandês mostrou um maior risco de suicídio entre pessoas que bebem oito ou nove copos por dia. Poucos participantes dos dois estudos HSPH bebeu grandes quantidades de café, de modo que os estudos não abordar o impacto de seis ou mais xícaras de café por dia.

Outros pesquisadores HSPH participantes do estudo incluiu o autor sênior Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição; Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição e Fredrick John Stare Professor de Epidemiologia e Nutrição e Research Associates Eilis O'Reilly e An Pan. Pan agora trabalha na Universidade Nacional de Cingapura.

Fonte: medicalxpress.

sábado, 27 de julho de 2013

Salários e educação podem ser a causa da baixa estatura dos portugueses

Os portugueses ficaram para trás da Europa, em termos de estatura, desde o século XIX, facto que um novo trabalho académico atribui à fraca evolução dos salários reais e falta de investimento em educação.
Os investigadores responsáveis pelo estudo, entre os quais Jaime Reis do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, recorreram às informações disponíveis acerca dos recrutas militares em Portugal desde o século XVIII para os comparar aos restantes países europeus.
"Portugal mantém-se dentro da faixa europeia até meados do século XIX, acompanha os movimentos da Europa. Quando Portugal começa a divergir é à volta de meados do século XIX e não cresce quando as outras regiões estão a crescer e esse 'gap' nunca será fechado, praticamente até aos dias de hoje", explicou à Lusa Jaime Reis.
No artigo publicado em Maio na revista académica Economic History Review e assinado com dois investigadores alemães, os autores concluem que o "atraso na formação de capital humano foi o principal factor no impedimento de quaisquer melhorias dos padrões de vida biológicos em Portugal".
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) define capital humano como "algo que abrange uma mistura de talentos e habilidades individuais inatos, bem como as competências e as aprendizagens adquiridas pela educação e pela capacitação".
Jaime Reis sublinha que "Portugal no século XIX tem muito pouca variação no salário real e, portanto, a estatura não cresce", ressalvando que há diversas variáveis em funcionamento ao mesmo tempo, desde as condições socioeconómicas ao crescimento urbano dos países.
O académico lembra que o trabalho pretende contribuir para responder à pergunta "Porque é que Portugal é um país atrasado?", ainda que não se pretenda explicar "porque é que o salário real português é mais baixo do que nos outros países", mas sim constatar que esse desnível "se traduziu em custos para a população".
O investigador do Instituto de Ciências Sociais lembra que a estatura de um indivíduo é definida "20 anos antes da medida", ou seja, é determinada "pela experiência nutricional no princípio da vida", pelo que, quando a pessoa "chega aos 20 as condições podem mudar, mas ele já não vai mudar de estatura", o mesmo se passando com o capital humano.
O artigo argumenta que "os preços relativos das proteínas e o ambiente das doenças não tiveram um impacto estatisticamente significativo", mas que, por outro lado, o atraso na formação de capital humano foi "claramente importante", e uma vez que "a dependência de escolhas educativas implica que o capital humano se recria, os efeitos foram de longo prazo".

Fonte: Sol