O acto de beijar alguém é, por muitos, considerado algo normal, e até saudável. Para além de ser visto como uma maneira de mostrar que gosta do seu parceiro, a ciência comprovou que esta actividade romântica e/ou erótica ajuda-nos a escolher ‘a pessoa certa’ e faz-nos viver mais anos. Se não tivesse tantas vantagens, não passaríamos cerca de 20 mil minutos – isto é, duas semanas – da nossa vida aos beijos. Mas nem toda a gente pensa desta maneira.
Segundo um estudo da University of Nevada e da Indiana University, publicado na revista American Anthropologist, menos de metade das culturas mundiais se beijam de uma maneira romântica, sendo que há mesmo alguns pontos do mundo, em que beijar outra pessoa é mesmo considerado ‘repugnante’, pode ler-se no Washington Post.
Os investigadores analisaram 168 culturas diferentes, no ano passado, e concluíram que em 54% das sociedades, não há trocas de beijos. Ou seja, em apenas 77 das populações analisadas, as pessoas se beijam.
“Comportamentos que parecem normais para nós, podem não o ser para o resto do mundo. E podem mesmo considerá-los estranhos”, afirmou Justin Garcia, um dos autores do estudo. “Recorda-nos da diversidade romântica e sexual em todo o mundo.”
Em todas as culturas estudadas no Médio Oriente, beijar outras pessoas de uma maneira romântica é norma. O mesmo acontece em 73% das sociedades analisadas no continente asiático, em 70% das culturas europeias e 55% das culturas norte-americanas. As excepções são a América Central, onde não foram registadas trocas de beijos, e o continente africano, onde não foram testemunhados beijos românticos em 87% da amostra.
Os investigadores concluíram ainda que quanto mais complexa é a sociedade, maior é a troca de beijos entre as pessoas.
Em suma, os resultados comprovaram que os beijos, como são normalmente percepcionados – atitudes românticas e/ou eróticas -, não são uma expressão cultural transversal em todo o mundo.Fonte:http://www.sol.pt/
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