Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que uma dose diária de vitamina E pode ajudar pessoas com demência.
No estudo, os cientistas do hospital Minneapolis VA Health Care System, da cidade de Mineápolis (norte dos EUA), descobriram que pessoas que apresentavam quadros ligeiros a moderados da doença de Alzheimer e que tomaram elevadas doses de vitamina E apresentaram uma desaceleração do declínio causado pela doença em comparação com as pessoas que receberam placebo.
A melhoria foi constatada em actividades do quotidiano como realizar tarefas de higiene pessoal, participar de uma conversa ou ao vestir. Além de conseguir realizar essas tarefas por mais tempo, os pacientes que tomaram a vitamina precisaram de menos ajuda de prestadores de cuidados.
Por outro lado, a pesquisa não demonstrou uma melhoria ou desaceleração num efeito crucial do Alzheimer, a perda de memória.
O estudo, realizado por pouco mais de dois anos, envolveu 613 pacientes com Alzheimer em estágio inicial ou moderado, com uma média 79 anos e na sua maioria homens.
Eles foram divididos em grupos que receberam ou uma dose diária de vitamina E, ou uma dose do remédio para demência conhecido como memantina, ou uma combinação de vitamina E e memantina, ou ainda um placebo.
Os investigadores descobriram que os participantes que receberam a vitamina E tinham um declínio funcional mais lento do que os que recebiam o placebo. A taxa anual de declínio de funções foi reduzida em 19%.
«Não é um milagre ou, obviamente, uma cura», disse o líder da pesquisa, Maurice Dysken. «O melhor que conseguimos neste momento é diminuir a taxa de avanço da doença.»
Os resultados da pesquisa foram divulgados na publicação especializada Journal of the American Medical Association (Jama)
Fonte:.http://diariodigital.sapo.pt/
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